Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
As instituições brasileiras são realmente fortes e estão funcionando? Se as instituições do Estado brasileiro não são capazes de evitar as históricas e recorrentes crises políticas no Brasil, segundo relatam os livros de História, não é a estrutura política que necessita de reforma, é a estrutura do Estado brasileiro, como um todo, que requer total modificação para que possa ter força e equilíbrio, exigidos pela democracia, para funcionar de forma a impedir ou controlar as crises políticas. Não adianta fazer constituintes exclusivas ou não para elaborar uma nova constituição no Brasil, que depois da sua independência teve 7 (sete) constituições ou modificá-la, mais uma vez, pois a atual Constituição brasileira já foi reformulada 62 (sessenta e duas) vezes em 20 anos. Ou se reestrutura o Estado brasileiro, refazendo totalmente a Constituição, de forma a reconstruir de forma diferente todas as suas instituições ou nunca teremos um verdadeiro Estado Democrático de Direito. Falar em reforma ou elaboração de constituição, limitando-a a reforma política, sem discutir antecipadamente as novas estruturas das instituições, para ser descrita na nova Constituição, é continuar desejando um Estado eficiente e eficaz com os mesmos elementos institucionais que fazem do Brasil uma eterna republica das bananas. Jamais os golpes de Estado deixarão de existir nesta republiqueta de instituições fortíssimas, que funcionam de modo ineficiente e ineficaz.
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