segunda-feira, 15 de maio de 2017

Trump e Macron: a ascensão supersônica de dois ganhadores atípicos | Internacional | EL PAÍS Brasil

Trump e Macron: a ascensão supersônica de dois ganhadores atípicos | Internacional | EL PAÍS Brasil

Um comentário:

  1. A estratégia de destruição da política (anarquismo de direita e dos ricos) disseminada pela plutocracia, com a ascensão ao poder ou ao governo das classes mais abastadas da sociedade, varreu o continente europeu, a América do Norte e a América do Sul. Esta estratégia foi denunciada antes de se tornar realidade pelo professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts em comunicação, filósofo, linguista, comentarista e cientista cognitivo Noam Chomsky, no seu documentário: Réquiem para um sonho americano - OS DEZ PRINCÍPIOS DA CONCENTRAÇÃO DE RIQUEZA E PODER: Um: Reduzir a Democracia; Dois: Moldar a ideologia; Três: Redesenhar a economia; Quatro: Deslocar o fardo de sustentar a sociedade para os pobres e classe média; Cinco: Atacar a solidariedade; Seis: Controlar os reguladores; Sete: Controlar as eleições; Oito: Manter a ralé na linha; Nove: Fabricar consensos e criar consumidores Dez: Marginalizar a população. O intuito dessa estratégia é a de substituir a política de globalização que fracassou no intuito de desmontar os Estados Nacionais, suas culturas e economias mediante a globalização de uma cultura sobre as outras em particular do modo de vida Norte-americano – Walt Disney, Mc Donald’s e Coca-Cola. É uma política de integração mundial que inviabiliza fortemente a dimensão econômica dos países e seus sistemas produtivos, que se mostram obsoletos para assimilar as novas necessidades que se geram nos consumidores locais, produto da globalização. Assim as estruturas produtivas obsoletas dos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento vêem-se forçadas a desmantelar-se com consequente aumento do desemprego. A globalização espalhou uma diferença maior entre vencedores e perdedores. Os grupos excluídos enfrentaram e enfrentam uma estagnação econômica. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica. Para facilitar as relações econômicas, as instituições financeiras (bancos, casas de câmbio e financeiras) criaram um sistema rápido e eficiente para favorecer a transferência de capital e comercialização de ações em nível mundial. Porém, a crise financeira internacional de 2007 inviabilizou a globalização, exigindo um plano B para que os neoliberais mantivessem o domínio econômico mundial, surgindo como alternativa a destruição do sistema político. Este resultado é a concretização da estratégia de destruição do sistema político democrático. É o começo para a desorganização social e econômica no mundo ocidental. É o imprevisível a caminho do desconhecido.

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