sexta-feira, 12 de maio de 2017

Em 1 ano de Temer, economia melhora, mas é cedo para festa, dizem analistas - Notícias - UOL Economia

Em 1 ano de Temer, economia melhora, mas é cedo para festa, dizem analistas - Notícias - UOL Economia

Um comentário:

  1. Inflação não é instrumento de política econômica. Inflação não tem efeito sobre as variáveis econômicas. A inflação é indicador, um termômetro que reflete os resultados das ações de política econômica ou da aplicação dos fundamentos econômicos. Logo, este é um elemento externo da economia, ou seja, um engana bobo. Os fundamentos econômicos ou princípios econômicos, ou ainda, conceitos e teorias das Ciências Econômicas não foram aplicados pelo governo, o que se viu foi uma adoção de pensamentos neoliberais econômicos, isto é, ideia sem comprovação cientifica ou empírica de ideólogos do neoliberalismo. Por exemplo; Medidas adotadas para a construção do Estado mínimo. Esta é uma ideia oriunda do Consenso de Washington, que é resultante de reuniões de economistas do FMI, do Bird e do Tesouro dos Estados Unidos no início dos anos 90. Este pensamento neoliberal se traduz em recomendações dos países desenvolvidos para que os demais, especialmente aqueles em desenvolvimento, adotem políticas de abertura de seus mercados e o “Estado Mínimo”. Um Estado com um mínimo de atribuições e, portanto, com um mínimo de despesas na esperança de solucionar os problemas relacionados com o descontrole fiscal. A história econômica registra como resultado dessas políticas apenas um aparente êxito na redução dos níveis das taxas de inflação, expondo os problemas econômicos decorrentes de tais recomendações ou imposições efetivadas mediante regras impostas pelo FMI aos países que seguiram o receituário. O superficial sucesso na redução da inflação causou danos econômicos, como: desemprego, recessão e baixos salários, casados com crescimento econômico insuficiente no médio prazo. Alguns países, como a China, têm combinado inflação baixa com crescimento econômico alto e acelerado sem seguir as recomendações ou imposições do Consenso de Washington. Essa perversa ideia neoliberal contraria as teorias científicas como, por exemplo, adotadas, materializadas e comprovadas pelo Consenso Neokeynesiano, uma denominação dada ao domínio das teorias econômicas keynesianas para análise macroeconômica no campo acadêmico em geral e na política econômica durante os anos 60. Na política econômica, as comprovações dessas teses foram realizadas durante o governo Kennedy, com a nomeação, em 1960, de um conselho de assessores econômicos de orientação keynesiana presidido por Walter Heller. Analisando a História, a Teoria e os resultados empíricos, é possível afirmar que a condução econômica do atual governo levará ao caos econômico do Brasil, depois de ultrapassado esse voo de galinha decorrente da liberação do FGTS, que está dando um impulso temporário ao consumo e a ilusão de uma retomada do crescimento econômico. Na condição de cidadão fico na esperança de que ocorra um milagre e essa aventura neoliberal dê certo, embora saiba que em economia não existe milagre e de que o FMI passou a admitir como erro as suas recomendações resultante do Consenso de Washington.

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