quinta-feira, 11 de maio de 2017

(363) Íntegra do depoimento do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro parte 7 - YouTube

(363) Íntegra do depoimento do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro parte 7 - YouTube

Um comentário:

  1. A defesa do ex-presidente está sendo polida para não parecer um argumento político. Porém, como não tenho vinculação direta com o caso e posso falar como cidadão devo ser mais objetivo. A aparente jornada em defesa da moral, dos bons costumes e da ética é uma ilusão para esconder o que está por trás desse teatro de bonecos de engonço. A única crítica que se pode fazer a esse jogo ou a essa luta de classes de cima para baixo, ou seja, desse duelo das elites contra os pobres é o jogo sujo ou procedimentos não compatíveis com as leis, a moral e a ética. Tudo mais está previsto nas democracias. Essa luta de classes encampada pelo juiz Sérgio Moro é legítima e legal. O fato dele se ater aos elementos da classe subalterna não tira a sua legitimidade. Todos numa sociedade democrática têm o direito de defender os seus interesses e os interesses de seus grupos, seja através de partidos políticos ou da justiça. É regra constitucional. A podridão está no uso de manipulações para o engodo das massas. Ao identificar na crença do povo que rico não rouba e que roubo é coisa de pobre pela má formação social ou necessidade, a plutocracia e seus agentes usam de artimanha para enganar a sociedade com argumentos de combate à corrupção, ou seja, que eles estão fazendo uma cruzada moral e ética em defesa do Estado e da sociedade. Esta manipulação não é moral e nem ética. O que existe é uma luta de classes legítima em qualquer sociedade democrática na defesa dos interesses individuais e de grupos. Essa verdade deveria estar clara no campo da luta política e jurídica, especialmente quando a luta é judicializada. O jogo sujo deve ser condenado e não a defesa de classe realizada pelo juiz Sérgio Moro em suas ações profissionais. Essa sua luta é legítima mesmo que a Lei Orgânica da Magistratura possa condenar. Não cabe ao cidadão comum julgar a ética da magistratura. Ao cidadão comum é dado o direito de participar do jogo político e só. Então que se faça uso das armas políticas para enfrentar a luta de classes, seus agentes e jogadas torpe. Ao advogado, por sua vez, é dado o direito de questionar as atitudes do juiz tanto através dos códigos quanto da Lei Orgânica da Magistratura Nacional. Gosto desse advogado porque é competente e faz um trabalho estritamente profissional. Quanto aos cidadãos esqueçam o engodo da cruzada moral e ética e passem a lutar pela defesa dos seus interesses e direitos, como estão fazendo as elites, sem se aterem às questões morais ou éticas porque elas não estão em discussão com seriedade. Caso estivesse na pauta da sociedade essa discussão ética e moral não estaria sendo debatida e realizada nos tribunais e sim nas igrejas, associações civis, clubes militares, câmaras municipais, assembléias estaduais, congresso nacional e até nos campos de futebol. A justiça caberia apenas analisar e julgar provas relativas aos partidos de esquerda, de direita e de toda a sociedade sem qualquer seletividade como ocorre com o chamado mensalão do PSDB de Minas Gerais e denúncias de membros dos partidos dos ricos ou da plutocracia. Este é o resumo dos fatos que estamos assistindo e que muitos não entendem e agem segundo o efeito de manda ou movimento de manada. Um bom dia a todos. Em defesa dos interesses individuais, dos grupos sociais e dos partidos políticos como garante a constituição.

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