Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Por maior custo que tenha uma eleição financiada com recursos públicos será sempre menor do que o retorno dado às empresas e empresários pelo financiamento das campanhas eleitorais. Os custos não vão mudar e o retorno será dado em qualquer caso pela sociedade. A diferença é que os gastos com recursos públicos serão sempre mais transparentes do que os retornos dados às empresas e empresários porque não existe possibilidade de contabilizar os gastos com financiamento privado de campanhas eleitorais. Logo, a sociedade não poderá reclamar de corrupção ou patrimonialismo. Nenhuma empresa ou empresário financia algo sem que haja retorno. Empresa e empresários sempre querem retorno de seus investimentos, gastos ou despesas. Devemos acabar com o cinismo de pedir ética na política e fim dos contratos ou acordos verbais para saquear os recursos públicos depois de uma eleição caso se aceito o financiamento privado de campanha. O principal dessa discussão é saber que a sociedade é quem irá pagar pelo financiamento público ou privado e que o financiamento público é o único que permite pelo menos um pequeno controle sobre acordos e contratos realizados pelos partidos políticos e parlamentares para serem cumpridos depois das eleições. Não existe almoço grátis ("There is no free lunch") - escritor de ficção científica Robert A. Heinlein / economista monetarista Milton Friedman. Coso desejem não abrir mão, integrar e conservar o poder econômico no controle do processo eleitoral é mais sadio que se legalize o Lobby, como fizeram os países desenvolvidos. Embora a cultura brasileira se afirme pelo cinismo é preciso civilizar os procedimentos e condutas. Manter e Institucionalizar extraoficialmente o roubo e o ladrão não é mais possível.
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