Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
A competição, a sobrevivência, a busca pelo lucro e as recomendações neoliberais se opõem a um bom programa de compliance. A propaganda, publicidade e as estratégias de manipulação da mídia contradizem a boa governança corporativa - conjunto de processos, regulamentos, decisões, costumes e idéias que mostram a maneira pela qual uma empresa ou sociedade é administrada. Quem ler sobre as práticas de constituição, desenvolvimento e negociações das multinacionais e transnacionais poderá perceber a inconsistência com a gestão sem fraude. Por outro lado, a esperança deve ser a última a morrer e o impossível só existe para quem desiste de lutar. Contudo, a crença nessas propostas só existe no Brasil da Lava Jato, onde alguns de seus membros já declaram a descrença na mudança dos costumes políticos brasileiros, ou seja, na influência das empresas nesse processo político e, portanto, no compliance com boas práticas.
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