domingo, 26 de junho de 2016

Pesquisador conclui que mais de 50% dos universitários são analfabetos funcionais - G1 Distrito Federal - Vídeos - Catálogo de Vídeos

Pesquisador conclui que mais de 50% dos universitários são analfabetos funcionais - G1 Distrito Federal - Vídeos - Catálogo de Vídeos

Um comentário:

  1. Longe da realidade porque se a pesquisa fosse feita entre os profissionais a taxa chega a quase a 100%. O outro desvio decorre do direcionamento porque as universidades públicas formam mais analfabetas funcionais do que as particulares. A diferença está na camuflagem porque os profissionais das universidades públicas tendem a ter um vocabulário rebuscado para ludibriar a sociedade. Eles sabem que o analfabetismo funcional domina no Brasil e assim usam a retórica para parecer bem informado e profissional qualificado. Mas, basta avaliar as políticas públicas desenvolvidas em mais de 500 anos para concluir na prática pelos resultados constatados como esses profissionais de faculdades públicas são em sua grande maioria, ou seja, com raras exceções analfabetos funcionais. No Brasil, a mais antiga instituição com o status de universidade foi a Universidade de Manaus, criada em 1909 e hoje chamada Universidade Federal do Amazonas. “Durante o período colonial, as universidades estiveram proibidas no Brasil, assim como a imprensa, dificultando a circulação de livros e do conhecimento. Os poucos livros que chegavam ao Brasil eram importados da Europa, não só de Portugal, como também da França e Inglaterra. O que, inclusive, exigia o conhecimento de outras línguas, em meio a uma população quase completamente formada por analfabetos. Uma das razões para a proibição era a tentativa de impedir a circulação de novas idéias que pudessem conduzir a independência, principalmente no século XVIII, a partir da influência do iluminismo e da Revolução Francesa. Outra razão foi à falta de recursos docentes para enviar a colônia, já que, em Portugal, havia apenas uma única Universidade de prestigio: Coimbra. Embora também existisse a Universidade de Évora e Lisboa, entre outros centros de ensino superior menores. O que tornava inviável o envio de professores para as colônias, sem desfalcar a metrópole. Além é claro, do ensino superior e a impressão e venda de livros, incluindo aqueles intermediados da França e Inglaterra, constituírem um grande negócio, gerando imensos lucros para a Coroa portuguesa. Os livros, todos importados, sofriam taxação elevada e, igualmente, um controle político e ideológico que, para ser burlado, também gerava dividendos aos funcionários da Coroa. (...).A Espanha optou por um caminho diferente, dispondo de consideráveis recursos docentes - oito grandes e prestigiadas Universidades -, fundou centros de ensino superior por toda a América espanhola, permitindo a impressão de livros e jornais. O primeiro estabelecimento de ensino superior no Brasil foi fundado pelos jesuítas em 1550, em Salvador, na Bahia, sede do governo geral, com a criação do curso de Artes e Teologia, mais tarde agregando o de Ciências Naturais e Filosofia, como duração de três anos, compreendendo o ensino de lógica, física, matemática, ética e metafísica. (...)O Marques de Pombal fechou as faculdades jesuítas e colocou os sargentos, os únicos que sabiam ler, escrever e fazer contas simples, além dos oficiais das milícias, como professores nos colégios. Em 1808, D. João VI fundou a cátedra de Medicina, na Bahia e no Rio de Janeiro, e em 1819 a cátedra de Engenharia, embutida na Academia Militar, destinada a formar oficiais no Rio de Janeiro. (...) As mudanças, junto com o crescimento do aparelho burocrático do Estado, fomentou a demanda por profissionais capacitados tecnicamente, fazendo o governo imperial criar uma legislação que normatizava e restringia o acesso a diversos cargos públicos. O funcionalismo publico se tornou o melhor dos empregos, mas para conseguir uma colocação era necessário possuir formação superior especifica, criando uma cultura voltada para a valorização dos bacharéis, criando demanda por vagas nas faculdades. Em 1901, o privilégio foi estendido aos colégios privados, criando uma ampla demanda por novas faculdades, fazendo surgirem inúmeros centros de ensino superior privados, embora não tivessem se quer o status de faculdade.” - Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos. Esta é a verdade sem o direcionamento político/ideológico.

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