Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
“EUA usam milho para fazer álcool, diminuem exportações e Brasil assume compradores. Preço subiu 60% e produtores brasileiros plantam o dobro.” – globo.com em 06/02/07 - 16h18. A produção deste álcool é mais cara do que a produção de álcool a partir da cana de açúcar, mas os EUA produz o álcool mais caro para manter a segurança econômica do Estado americano. Considerando que o petróleo é um combustível mais estratégico do que o álcool, pode-se afirmar que mesmo se o petróleo extraído do pré-sal fosse inviável economicamente se justificaria em função da segurança econômica para o Brasil. Logo, este tipo de matéria ou notícia dar ares de que a Rede Globo, a Folha de São Paulo e outras mídias estão a serviço do lobby internacional contrário a existência da Petrobras e da exploração do petróleo no Brasil, como ocorreu com os Diários Associados através do Assis Chateaubriand ou Chatô (jornalista, empresário, mecenas e político) durante o governo de Getúlio Vargas quando se dispôs a parar com a propaganda contra o governo, caso o Getúlio garantisse que não criaria a Petrobras. Como o governo de Getúlio não concordou a propaganda foi intensificado por meio do Carlos Lacerda até que o Getúlio foi obrigado a se matar para evitar uma guerra civil, coisa que a meu ver jamais deveria ter feito porque acabou sendo um ato de subserviência aos interesses dos especuladores internacionais, inimigos da Petrobras e do povo brasileiro. O suicídio tirou a oportunidade de o povo brasileiro defender e destruir os inimigos da Petrobras e do Brasil em território brasileiro. No fundo o governo da época acabou por capitular diante das pressões do Diário Associado e dos seus financiadores e aliados internacionais. Não devemos e não podemos cometer o mesmo erro, agora é partir para a guerra mesmo que algumas batalhas sejam perdidas. Fugir desta guerra não nos conduzirá a paz porque os abutres, como diz a presidente da Argentina, não desistem. “Chateaubriand foi um magnata das comunicações no Brasil entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960, dono dos Diários Associados, que foi o maior conglomerado de mídia da América Latina, que em seu auge contou com mais de cem jornais, emissoras de rádio e TV, revistas e agência telegráfica. Também é conhecido como o co-criador e fundador, em 1947, do Museu de Arte de São Paulo (MASP), junto com Pietro Maria Bardi, e ainda como o responsável pela chegada da televisão ao Brasil, inaugurando em 1950 a primeira emissora de TV do país, a TV Tupi.” - Wikipédia, a enciclopédia livre. Foi assim que a “Colônia” deixou de ser dominada pelo poder econômico ou militar estrangeiro para ser dominada pelo poder da comunicação internacional, que alguns consideram como o 4º Poder.
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