Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
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Senhores! Não é assim! É preciso entender os princípios econômicos para entender de política econômica. Não existe receituário para uma boa prática de gestão econômica porque apesar da politica econômica ser apenas uma e exclusivamente única, conforme as Ciências Econômicas, as ações de política econômica variam de acordo com a conjuntura. E para se construir uma boa gestão de política econômica há necessidade de conhecer primeiro, com paciência, profundidade, prática e fatos históricos a conjuntura e depois ter conhecimento técnico e científico para adotar a medida certa no momento certo e com a política adequada. Este é o segredo que diferencia uma equipe econômica profissional dos grupos de amadores. Por esta razão não pode haver pacote econômico exequível que funcione ou política econômica diferente, como a mídia costuma insinuar. Um bolo que é fabricado com os mesmos ingredientes não pode ser diferente, embora possa ter saber e qualidade diferentes. Mas isto, embora seja uma ideia clara é difícil de compreender para quem não entende de cozinha. Não é porque as dosagens e ações adotadas pela equipe do Mantega possam ter sido diferentes das que serão adotadas pela atual equipe econômica, que elas sejam melhores ou piores, pois a conjuntura e os objetivos são outros, embora continuem sendo constituídas pelos mesmos princípios de economia ou ingredientes se pensarmos no bolo. A conjuntura e os objetivos são os fundamentos do modelo adotado e aplicado. O que expressa à consistência e o acerto das ações adotadas é o resultado obtido em comparação com o que foi planejado. Para quem entende um pouco de economia e acompanhou os objetivos estabelecidos pelo governo sabe que os resultados alcançados pela equipe do Mantega foram muito bons quando analisado dentro da conjuntura econômica em que foram obtidos e as metas definidas para alcança-los. Agora, esta equipe terá de demonstrar resultados positivos de acordo com a conjuntura econômica e os objetivos que se apresentam perante um novo governo. Para isto, não há possibilidade de se apresentar uma receita pronta, o que se faz profissionalmente é traçar diretrizes de acordo com os fundamentos econômicos estabelecidos pelas Ciências Econômicas e a economia aplicada, ou seja, de acordo com a conjuntura e os objetivos adotados pelo governo em paralelo aos princípios de economia postos em prática, segundo as Ciências Econômicas, e pela economia mundial e nacional. Os erros ocorrem em caso de não se adotar os princípios de economia política, adotando diretrizes heterodoxas, ou quando a gestão econômica foge aos parâmetros exigidos pela conjuntura ou o objetivo do governo. Em outras palavras por ignorância ou por inabilidade com as questões econômicas e políticas. Problemas e desvios sempre haverá no gerenciamento de uma economia nacional ou mundial, mas a capacidade de resolvê-los, com base na gestão da produção, distribuição, consumo, renda, acordos nacionais e internacionais e de seus riscos, é o que faz a diferença entre o profissional e o amador ou o crítico de ocasião. Opiniões, palpites e sugestões todos os José e Maria podem dar, porém política econômica só se faz e se gerencia com profissionais habilitados e qualificados. Não é lugar de adivinhações e voluntarismo fundamentado na prática inconsequente ou aventureira.
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