Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
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Senhores. As análises econômicas no Brasil erram em duas direções. Uma pela total ignorância sobre os princípios de economia e a outra por usos inadequados e inapropriados de alguns princípios de economia política. Neste caso a análise está voltada par o segundo erro. Ela trata alguns tópicos de economia política e de política econômica como se fosse uma série de combinações de fatores feitas ao acaso. A economia tem seus princípios que buscam objetivos, que refletem as necessidades, desejos e expectativas da sociedade e dos agentes econômicos. Não se faz política econômica por tópicos, como se as perguntas e respostas tipo: problema, método, consequência e quem paga refletisse alguma realidade sobre a conjuntura econômica brasileira. Uma conjuntura econômica é mais complexa do que este emaranhado de questionamentos e respostas sem metas vinculadas à sociedade e aos agentes econômicos como um todo. Para esclarecer melhor, faço uma breve referência aos interesses, necessidades e desejos que estão agrupados na economia ou na conjuntura econômica para satisfazer a sociedade e os agentes econômicos (empresas comerciais, industriais e agrícolas; unidades familiares; governo e os entes econômicos do exterior) que podem ser aparentemente simples, mas que na realidade é de uma complexidade colossal e que só pode ser avaliado através de dados históricos, empíricos e científicos juntos e em conjunto para estabelecer ou projetar o equilíbrio econômico, fim de qualquer política econômica que busque o crescimento e o desenvolvimento. As ações econômicas individuais ou localizadas servem apenas para ajuste, melhoria de procedimentos e decisões de política econômica. Para analisar as medidas da nova equipe econômica não precisa de tanta reflexão criadora e imaginativa. Estas medidas são indispensáveis para desmontar todo o sistema de proteção aos setores mais sensíveis da economia brasileira, que foi montado pelo governo brasileiro durante o período de maior turbulência da crise financeira internacional. São imperiosas estas medidas e outras que complementarão a reestruturação do equilíbrio econômico que o Brasil dispunha antes da crise financeira internacional de 2007-08. Não há outra forma de devolver os recursos que foram retirados das contas publicas; mediante renuncia fiscal e outros incentivos; dos Bancos comerciais e oficiais, através da redução artificial dos juros e do setor energético brasileiro, por meio da contenção dos preços do combustível e da energia elétrica para garantir a segurança econômica da indústria, agricultura, comércio e trabalhadores no auge da crise financeira internacional. Foram medidas responsáveis, adotadas pelo governo que tinha responsabilidade com a Nação e o Estado brasileiro, mas que agora precisam ser refeitas para que a economia volte ao equilíbrio de mercado indispensável ao novo ciclo de crescimento e de desenvolvimento. O resto é discurso de ignorantes em economia e politiqueiros que buscam novos eleitores para o futuro e um histórico de criticas para servir de plataforma eleitoral. Tudo isto é válido, contanto que o governo e a equipe econômica não percam o rumo das boas práticas nem extrapole nas ações. O monitoramento e a atenção constante sobre os resultados é a chave do sucesso para qualquer projeto econômico ou político. O amadorismo fica por conta da mídia e dos charlatões que circundam a profissão de economista, mas não possuem o conhecimento indispensável à profissão, mesmo atuando na área, e muitos nem registro em conselho possuem. Usam e abusa do economês para iludir outros desinformados e despreparados.
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