sexta-feira, 18 de maio de 2018

Investigação contra Janot volta a andar no Ministério Público | VEJA.com

Investigação contra Janot volta a andar no Ministério Público | VEJA.com: Flecha no pé

Um comentário:

  1. A honestidade do Homem. Diógenes de Sínope (413 - 323 a.C.) expressava seu pensamento através da frase "procuro um homem". Procurava um homem que vivesse sua vida superando as exterioridades exigidas pelas convenções sociais como comportamento, dinheiro, luxo ou conforto.
    “O imposto de renda, mais que o golfe, tornou os americanos mentirosos.”
    “Quando pergunto às pessoas como poderíamos reduzir a criminalidade na sociedade, elas em geral sugerem colocar mais policiais nas ruas e aplicar punições mais severas para os infratores. Quando pergunto aos CEOs de empresas o que fariam para resolver o problema de
    furtos internos, fraudes, pedidos exagerados de reembolso de despesas e sabotagem (quando
    os empregados agem para prejudicar os empregadores sem obterem benefício concreto), normalmente sugerem uma supervisão mais rigorosa e políticas duras sem margem para tolerância. E quando os governos tentam diminuir a corrupção ou criar regulamentos para o comportamento mais honesto, muitas vezes promovem a transparência (também conhecida como “política à luz do dia”) como forma de cura para os males da sociedade. Certamente, há poucas evidências de que qualquer uma dessas soluções funcione.”
    “O que devemos fazer diante de tudo isso? Em primeiro lugar, precisamos reconhecer que a desonestidade é motivada em grande parte por uma margem de manobra da pessoa, e não pelo Modelo Simples do Crime Racional. A margem de manobra sugere que, se quisermos reduzir a criminalidade, precisamos encontrar uma forma de mudar a maneira como conseguimos racionalizar nossas ações. Quando aumenta nossa capacidade de racionalizar os desejos egoístas, o mesmo acontece com nossa margem de manobra, tornando-nos mais confortáveis com nosso próprio mau comportamento e trapaça.”
    “LIÇÕES DO CHAVEIRO - Não muito tempo atrás, um de meus alunos, de nome Pedro, me contou uma história que ilustra muito bem nossos esforços equivocados para diminuir a desonestidade. Um dia, Pedro ficou trancado fora de casa e então percorreu as redondezas para encontrar um chaveiro. Ele precisou de algum tempo para encontrar um que tivesse autorização municipal para destrancar portas. O chaveiro finalmente estacionou o caminhão e, em cerca de um minuto, destrancou a fechadura. “Fiquei impressionado com a rapidez e facilidade com que essa pessoa conseguiu abrir a porta”, Pedro me disse. Em seguida, passou adiante a pequena lição de moral que aprendeu com o chaveiro naquele dia. Em resposta à surpresa de Pedro, o chaveiro disse a ele que as fechaduras estão nas portas apenas para manter honestas as pessoas honestas. “Um por cento das pessoas sempre será honesto e nunca roubará”, disse o chaveiro. “Outro 1% sempre será desonesto e tentará arrombar sua fechadura e roubar a televisão. O resto será honesto desde que as condições sejam favoráveis; mas, se as tentações forem suficientemente grandes, também serão desonestos. As fechaduras não o protegerão dos ladrões, que conseguem entrar em sua casa se realmente quiserem. Elas só vão protegê-lo da maioria honesta que poderia ficar tentada a entrar na sua casa se não houvesse fechadura.” - Dan Ariely.

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