Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
Requião: Ao espionar Dilma, americanos não estavam em busca de uma dieta para emagrecer - Viomundo - O que você não vê na mídia
Requião: Ao espionar Dilma, americanos não estavam em busca de uma dieta para emagrecer - Viomundo - O que você não vê na mídia: Dura crítica aos comentaristas da mídia: canalhas ou de burrice córnea
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Ao espionarem o governo brasileiro os americanos estavam exercitando a sua geopolítica dominante, com a finalidade de manter o império econômico e o Brasil como seu rico quintal, fornecedor de matéria-prima e consumidor de tudo que se torna lixo nos EUA. Os americanos sabem que mantida a sua política econômica neoliberal eles não permanecerão no domínio econômico mundial, ou seja, sabem que a precedência econômica passará inteiramente para a China ou para um outro centro econômico, como questiona Thomas Piketty em o Capital no Século XXI ao fazer a seguinte pergunta: “Será que o mundo de 2050 ou de 2100 será comandado por operadores do mercado financeiro, superexecutivos e detentores de grandes fortunas? Ou estaremos nas mãos dos países produtores de petróleo, ou, ainda, do Banco da China? Quem sabe o mundo será controlado pelos paraísos fiscais que abrigam, de uma forma ou de outra, boa parte desses atores? É fato que os detentores da produção de petróleo terão um lugar de destaque no controle econômico mundial e que tanto o Pré-Sal quanto a Petrobras ou sua substituta farão diferença nessa conquista e domínio do poder econômico.” Os estudos de Thomas Piketty expõem claramente, com base nas Ciências Econômicas, que a concentração de renda e riqueza irá se acelerá cada vez mais e que “(…) existe um mecanismo econômico bem simples que permite equilibrar o processo: o mecanismo da oferta e da demanda. Se a oferta de qualquer bem for insuficiente e o preço estiver exageradamente elevado, a procura por esse bem deve baixar, o que permitirá uma redução do preço. Em outras palavras, se os preços dos imóveis nas grandes cidades ficarem muito altos e o custo do petróleo aumentar, as pessoas podem decidir morar em áreas mais afastadas ou até andar de bicicleta (ou, quem sabe, os dois ao mesmo tempo). No entanto, além de desagradáveis e complicados, tais ajustes podem levar várias décadas para ocorrer; nesse ínterim, os proprietários de imóveis e os donos dos poços de petróleo podem acumular créditos tão volumosos em relação ao restante da população que poderão facilmente vir a possuir tudo o que houver para possuir, inclusive as terras no interior e as bicicletas.”. Dessa forma, por mais danosa que tenha sido a crise dos subprimes e todas as guerras implementadas para a conquista do petróleo mundial no final terá valido apena em razão da concentração de renda e riqueza que os agentes econômicos americanos poderão conquistar antes que a lei da procura e da oferta possa equilibrar o sistema econômico, que eles descontrolarem ou tornarem caótico. Nesta guerra econômica vale tudo para os norte-americanos. É uma questão de vida ou morte.
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