Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sábado, 17 de fevereiro de 2018
Intervenção é teatro para Temer | Brasil 24/7
Intervenção é teatro para Temer | Brasil 24/7: "Num Estado onde intervenções federais contra as mazelas da criminalidade tem sido tão frequentes como inúteis a longo prazo, a nomeação do general Braga Netto para comandar a segurança pública do Rio de Janeiro destina-se a oferecer uma vitrine para Michel Temer", escreve Paulo Moreira Leite, articulista do 247; "Na conjuntura de deprimente fim de feira em que se transformou seu governo, a intervenção é uma tentativa de esconder o fiasco da reforma da previdência"
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Soldado é treinado para a guerra e nela pode morrer. Por isso, tem liberdade para matar. “A guerra não é meramente um ato político, mas também um instrumento político real, uma continuação da política conduzidas por outros meios.” - Carl von Clausewitz, prussiano com formação em filosofia, e Antoine-Henri Jomini, que foi um dos oficiais no comando das tropas de Napoleão. O Rio de Janeiro é a cabeça-de-praia dos quadrilheiros instalados no governo (termo militar - área conquistada em litoral inimigo, por meio de assalto anfíbio, para se efetuar desembarque de tropas e material e para subseqüentes operações). Os líderes políticos estão usando a constituição para pôr as tropas nas ruas, garantindo a continuidade dos desmandos contra a nação e a Pátrea. Estão agindo da mesma forma que os assaltantes a mão armada planejam. Hoje, para ter o apoio dos militares e dos juízes eles garantem que não tirarão os direitos dessas duas categorias. Porém, as próximas quadrilhas que tomarão o Poder arranjarão argumentos para tirarem os direitos, inclusive os previdenciários, dos militares e juízes. Sabem, também, que os militares por norma constitucional não podem fazer movimentos reivindicatórios e que juízes não tem número suficiente para fazer um protesto capaz de deter os desmandos do governo. Assim, ficará fácil fazer o próximo assalta aos direitos da Nação e ao patrimônio público. Com a cabeça-de-praia no Rio de Janeiro e a caneta na mão as quadrilhas podem estender o uso da força militar contra os que se aventurarem a protestar contra a roubalheira oficial. Em poucos segundo podem alterar o decreto e invadir todos os estados da federação, garantindo o assalto por meio de reformas aparentemente justas e legais. Já se usou no passado forças militares para resolver os problemas de segurança pública no Rio de Janeiro, inclusive com nomeação de general para a Secretaria de Segurança Pública na década de 70, por exemplo, e não resolveu o problema porque esta não é a especialidade das Forças Armadas. Portanto, não é para resolver a segurança pública que as quadrilhas estão distorcendo a constituição para pôr as tropas nas ruas. Dessa forma, dão o exemplo no Rio de Janeiro e armam a cabeça-de-praia para agir em todoo território nacional caso haja protestos contra a reforma da previdência, alegando distúrbios sociais e assim podem estender o uso das tropas nas ruas para todo o Brasil em questões de segundos, através de mudanças no decreto que impôs a intervenção no Rio de Janeiro. É uma situação que pode ser comparada ao assalto a mão armada sem dúvida. Com a continuação das fraudes e da roubalheira, inclusive na Petrobras, cedo ou tarde, haverá uma chacina contra a Nação. Não há como escapar dessa violência porque a fome e a miséria aumentarão, obrigando o confronto entre a nação e os quadrilheiros que usam uma estratégia de guerra para conter os possíveis protestos da nação contra a roubalheira que estão presenciando diariamente. Não são só a previdência e a Petrobras que estão sendo assaltadas. Eles querem levar tudo.
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