Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Um sistema industrial que cresce 0,8% no mês em julho 2017 comparado ao mês anterior e 2,5% em relação ao mês julho do ano passado, período de enorme recessão, quando o PIB regridiu 3,6%, não pode competir com um sistema financeiro que cobra juros efetivos de 4% mês no empréstimo pessoal e oferece juros de financiamentos à produção pelo BNDES de 1,35% mês ou 7,5% ao ano e uma taxa de financiamento através dos bancos privados de 8,75% ao ano, com inflação anual de 4% ou mais. Fica evidente que lucra mais, com quase nenhum risco e sem qualquer esforço a empresa, empresário ou cidadão que investir no sistema financeiro em detrimento do sistema produtivo. Por que então um ente que tenha bom senso optaria em investir na indústria brasileira. O resultado é a paralisação, regressão, crescimento insignificante ou crise permanente. A política econômica foi elaborada e implantada para possibilitar uma taxa de retorno ao capital financeiro maior do que a taxa de crescimento da economia, logo o sistema econômico não sustenta o seu equilíbrio ou estabilidade no médio ou no longo prazo, mantendo a economia em constate estado de crise, mesmo que um ou outro indicador seja positivo. É uma política econômica suicida, apesar de ser exaltada como um verdadeiro sucesso de gestão econômica desenvolvida pelo ministro da fazenda, Meirelles, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Podemos até considerar uma gestão bem sucedida, mas do ponto de vista do sistema financeiro e em especial dos bancos e agentes da agiotagem financeira, com prejuízos ou resultados negativos para os cidadãos, o sistema produtivo e principalmente para a economia brasileira.
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