quarta-feira, 27 de setembro de 2017

BASTIDORES: 'Eu não me chamo Antonio Palocci', diz Dirceu - Política - Estadão

BASTIDORES: 'Eu não me chamo Antonio Palocci', diz Dirceu - Política - Estadão

Um comentário:

  1. Para assumir o governo depois de eleito o ex-presidente Lula precisou escrever a ‘Carta ao povo brasileiro’ no intuito de acalmar o mercado financeiro e nomear Palocci como garantia do cumprimento do acordado. Com a carta Lula se comprometia assim: “Se em algum momento, ao longo dos anos 90, o atual modelo conseguiu despertar esperanças de progresso econômico e social, hoje a decepção com os seus resultados é enorme. Oito anos depois, o povo brasileiro faz o balanço e verifica que as promessas fundamentais foram descumpridas e as esperanças frustradas. (...). Será necessária uma lúcida e criteriosa transição entre o que temos hoje e aquilo que a sociedade reivindica. O que se desfez ou se deixou de fazer em oito anos não será compensado em oito dias. O novo modelo não poderá ser produto de decisões unilaterais do governo, tal como ocorre hoje, nem será implementado por decreto, de modo voluntarista. Será fruto de uma ampla negociação nacional, que deve conduzir a uma autêntica aliança pelo país, a um novo contrato social, capaz de assegurar o crescimento com estabilidade. Premissa dessa transição será naturalmente o respeito aos contratos e obrigações do país. As recentes turbulências do mercado financeiro devem ser compreendidas nesse contexto de fragilidade do atual modelo e de clamor popular pela sua superação. (...). Estamos conscientes da gravidade da crise econômica. Para resolvê-la, o PT está disposto a dialogar com todos os segmentos da sociedade e com o próprio governo, de modo a evitar que a crise se agrave e traga mais aflição ao povo brasileiro. (...). Vamos preservar o superávit primário o quanto for necessário para impedir que a dívida interna aumente e destrua a confiança na capacidade do governo de honrar os seus compromissos.”. Como se pode constatar a preservação do superávit fiscal, razão pela qual os parlamentares golpistas derrubaram o governo Dilma, era a exigência para que o Lula pudesse tomar posse sem risco de um Golpe de Estado. E, não existia ninguém no PT mais confiável ao mercado do que o Palocci, exatamente pela sua fragilidade de caráte, demonstrada quando prefeito, necessária para assegurar o cumprimento do superávit fiscal a qualquer custo. http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u33908.shtml

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