Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
Dallagnol agora reconhece "equívocos" na Lava Jato e prevê sua punição - Brasil 247
Dallagnol agora reconhece "equívocos" na Lava Jato e prevê sua punição - Brasil 247: Prestes a ser julgado pelo Conselho Nacional do Ministério Público, o coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, reconheceu “eventuais equívocos” cometidos pela força-tarefa da operação, mas disse que seu afastamento seria uma "punição pelo trabalho contra a corrupção"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
É desvio de práticas legais Deltan Dallagnol, mesmo que você ou a Lava Jato de Curitiba negue, como é praxe em todos que praticam monstruosidades comportamentais. Isto é o que explica e comprova as ciências e, em particular, as Ciências Econômicas cujo trabalho coroado com um Prêmio Nobel ao economista Richard Thaler em 2017 estabelece que as pessoas são previsivelmente irracionais. Modelos comportamentais caracteristicamente integram os insights da psicologia, neurociência e teoria microeconômica. Nos últimos dois séculos, a aproximação e o afastamento entre Psicologia e Economia foram guiados por tentativas de se medir a Utilidade, ou “prazer”. São essas características que estão presentes nas ações provavelmente fraudulentas, que devem ser investigadas e estão sendo classificadas aqui como: “eventuais equívocos”. As pesquisas e experimentos do professor de Psicologia e Economia Comportamental Dan Ariely do Centro de Neurociência Cognitiva e no Departamento de Economia e na Escola de Medicina, escreveu o livro ‘A Mais Pura Verdade Sobre a Desonestidade: Por Que Mentimos para Todo Mundo: Inclusive para Nós Mesmos’ explica por que e como se dão as justificativas para a desonestidade que os cidadãos cometem no dia a dia. No seu livro ele apresenta fatos e entre tantos ele conta um muito significativo, diz ele: “Como professor universitário, tento misturar um pouco as coisas para manter meus alunos interessados na matéria. Com esse objetivo, eventualmente convido pessoas interessantes para palestrar durante a aula, o que também é uma boa maneira de reduzir o tempo gasto na preparação. Basicamente, é uma situação em que todos ganham: o palestrante convidado, a classe e, naturalmente, eu mesmo. (...) Para uma dessas palestras com o objetivo de “escapar de dar aula sem deixar de receber”, chamei um convidado especial para meu curso de Economia Comportamental. Esse homem inteligente e bem estabelecido tem ótimo pedigree: antes de se tornar lendário consultor de negócios para bancos e CEOs proeminentes, ele fez doutorado e, antes disso, bacharelado em Princeton. “Nos últimos anos”, eu disse à classe, nosso ilustre convidado vem ajudando as elites empresariais a alcançar seus sonhos”!”. (...) Com essa apresentação, o convidado subiu ao palco e foi direto ao assunto. “Hoje vou ajudá-los a alcançar seus sonhos. Seus sonhos de DINHEIRO!”, ele gritou, com a voz altissonante de professor de rumba. “Vocês querem ganhar DINHEIRO? Em seguida, recitou os nomes de alguns trapaceiros infames, de Genghis Khan até hoje, incluindo uma dezena de CEOs, Alex Rodriguez, Bernie Madoff, Martha Stewart, e assim por diante. “Vocês querem ser iguais a eles?”, ele estimulava. “Vocês querem poder e dinheiro! E vocês podem ter tudo isso por meio da trapaça. Prestem atenção, e eu revelarei o segredo!”. Este fato é relatado para disseminar o conhecimento sobre Economia Comportamental e para que se compreenda como o dinheiro afeta a honestidade dos homens. No livro o Dan Ariely demonstra algo relevante que lhe permite afirmar: “Vamos roubar uns aos outros se tivermos oportunidade... muitas pessoas precisam ser controladas para fazer a coisa certa”. Como pode-se constatar pelo conhecimento científico é comum mentirmos para os outros e para nós mesmos com o intuito de justificar nossas ações criminosas e julgá-las como corretas ou “eventuais equívocos”.
ResponderExcluir