Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 22 de maio de 2020
Por que o Brasil simplesmente não imprime mais dinheiro para sair da crise? - 03/10/2018 - UOL Economia
Por que o Brasil simplesmente não imprime mais dinheiro para sair da crise? - 03/10/2018 - UOL Economia: A dívida e as contas públicas do Brasil estão em situação ruim,
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Muitos economistas, bem-intencionados, adoram buscar soluções para problemas econômicos utilizando-se do ceteris paribus. Porém, a conjuntura exige muito mais do que isto. O reducionismo é um desastre para a economia aplicada. Não funciona! Em economia nada é automatizado. As relações econômicas precisam ser analisadas considerando-se o espaço-tempo para entender e resolver os problemas conjunturais ou situação do momento. Inflação é um conceito financeiro, extremamente complexo quando se quer associar a economia real. É preciso ter a consciência de que a inflação não é um fenômeno espontâneo e que embora esteja associado à moeda ocorre de forma variada, ou seja, no espaço-tempo. Não é possível considerar que aumento persistente dos preços em geral, que resulte em contínua perda do poder aquisitivo da moeda tem uma mesma causa e ocorra ao mesmo tempo. É complicado determinar quando a inflação decorre da expansão da oferta de moeda que tem efeito inflacionário ou se a inflação ocorre como resposta à maior demanda de moeda. É preciso ser objetivo e considerar a situação em que se fizer a avaliação para entender a tendência dos fatos e identificar se a inflação é de custo, de demanda ou de ambos os casos, ou ainda, se a causa é o efeito da inercia de um preço de produto ou direito relevante para a economia. Logo, o mais importante para uma boa e efetiva avaliação deve ser a aplicação dos meios técnicos e as medidas econômicas disponíveis cientificamente e saber administrar os seus efeitos para resolver o problema. É neste campo que se torna indispensável o conhecimento científico e a capacidade administrativa, coisas que não estão apenas nos livros de economia e na mente humana. É imprescindível a habilidade e o conhecimento histórico, empírico e científico. Aqui mora o segredo do sucesso ou do desastre. Por esta razão, temos inúmeros fracassos na condução da economia brasileira. Não basta ser economista ou prático e nem mesmo ter voluntarismo (doutrina segundo a qual vontade é o fator básico, tanto no universo quanto na conduta humana), como é o caso do Paulo Guedes e de outros que são contrários a emissão de moeda neste momento de falta de opção exequível desta possibilidade técnico-científica. Os palpiteiros e encantadores de serpente se multiplicam na mídia e no governo, enquanto a economia continua em recessão desde o ano 2014, encoberta por um falso crescimento advindo de um resultado positivo do PIB retraído antes. É o uso da manipulação a partir da ilusão de ótica para fazer o brasileiro acreditar num crescimento falso porque o PIB foi positivo. Não há como crescer de um ponto abaixo do nível precedente. Exemplo: A produção (PIB) que cai 50% e depois tem resultado positivo de 10% não cresceu.
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