Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
O fato deste “economista” Werner Baer ter ajudado a formular programas de pós-graduação no Brasil justifica o baixo nível de tais cursos de pós-graduação. Alguém que se diz economista e propõe parar de uma vez por todas com subsídios está no mesmo nível de conhecimento que o ex-presidente do Brasil e “economista” Fernando Color, que propôs acabar a inflação com um só tiro, ignorando que inflação é um tópico importante para a política de crescimento econômico. A mídia adora publicar pensamento de analfabetos funcionais, especialmente quando se diz economista, possivelmente porque expõe pensamentos falaciosos sobre economia, que agrada o senso comum e assim vende “notícia”. Exigir conhecimento técnico dos jornalistas é querer demais, mas um pouco de responsabilidade e respeito para com os seus leitores deveria ser uma obrigação. Sem o mecanismo do subsídio nenhum governo é capaz de elaborar uma política econômica para o crescimento e o desenvolvimento econômico. Como uma economia pode deixar de fazer uso do subsídio, quando é um remédio para estimular o sistema econômico. Subsídio é: “1) benefícios a pessoas ou a empresas, pagos pelo governo, sem contrapartida em produtos ou serviços; 2) despesas correspondentes à transferência de recursos de uma esfera do governo em favor de outra; 3) despesas do governo visando à cobertura de prejuízos das empresas (públicas ou privadas) ou ainda para financiamento de investimentos; 4) benefícios a consumidores na forma de preços inferiores que, na ausência de tal mecanismo, seriam fixados pelo mercado; 5) benefícios a produtores e vendedores mediante preços mais elevados, como acontece com a tarifa aduaneira protecionista; e 6) concessão de benefícios pela via do orçamento público ou outros canais. De maneira geral, os subsídios se dividem em diretos e indiretos. Subsídio direto é o representado pela diferença entre o preço pago pelo governo na compra do produto — tanto no exterior como no próprio país — e seu preço real no mercado. No Brasil, esse tipo de subsídio costuma ser aplicado ao trigo, ao álcool, ao açúcar e, às vezes, ao petróleo e seus derivados, para cobrir as sucessivas desvalorizações cambiais que não são de imediato repassadas ao consumidor. Subsídios indiretos são empréstimos governamentais cedidos a uma taxa de juros menor do que a do mercado, que no Brasil se aplica ao crédito agropecuário e a setores de exportação de manufaturados.” - Paulo Sandroni. Só existe probabilidade de um economista descartar o subsídio como elemento fundamental para política econômica: isto ocorre quando o economista é um mero docente sem qualquer experiência ou vivencia sobre economia aplicada. Trata-se do famoso decoreba e repetidor. O papagaio humano. Francis Bacon expôs dois métodos para a aquisição de cultura das Ciências: “um destinado ao cultivo das ciências e outro destinado à descoberta científica. Aos que preferem o primeiro caminho, seja por impaciência, por injunções da vida civil, seja pela insegurança de suas mentes em compreender e abarcar a outra via (este será, de longe, o caso da maior parte dos homens), a eles auguramos sejam bem sucedidos no que escolheram e consigam alcançar aquilo que buscam”. Sem conhecimento empírico o profissional não é capaz de construir um pensamento completo para aplicação de hipóteses e teorias econômicas. No Brasil é muito comum o profissional do sistema educacional não possuir interação com o mercado, mas quando se trata de profissional oriundo de países desenvolvido reflete a desqualificação do profissional. Esta falta de qualificação deve ser ocaso do Sr. Werner Baer, caso ele seja diplomado em economia. Acredito que por ser praxe no Brasil este senhor deve ter um título de pós-graduação em economia, mas sem diploma profissional ou de graduação em Ciências Econômicas. É o famoso charlatão da profissão de economista. Apresenta-se como economista, mas sem conhecimento adequado sobre os princípios de economia para exercer a profissão de economista.
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