Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
domingo, 15 de novembro de 2015
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Os profissionais que estão restando no jornalismo da ‘Globo’ evidenciam a inabilidade que sempre tiveram como bons jornalistas brasileiros, destacando o cinismo como instrumento de informação ao tentar comparar uma ação decorrente de tramoia ou inadequação cometida na época pelo então ministro Mário Henrique Simonsen, que foi demitido do governo Figueiredo em razão de um confuso envolvimento do ‘Banco Bozano, Simonsen’ com um ‘cheque sem fundo’, gerando uma crise financeira nacional em 1979, com a probabilidade de o Levy abraçar o caminhão da mudança, como se o atual ministro tivesse algum delito a esconder ou viesse a ser demitido acusado por irregularidade financeira. Este denuncismo é e sempre foi uma arma da mídia para enfraquecer os governos e contribuir para os golpes de Estado no Brasil, como se todos os ministros da Dilma fosse um potencial criminoso e existisse algum governo no mundo capaz de ser imune a corrupção e aos desvios de caráter! Se nem mesmo a mídia é capaz de selecionar todos os seus profissionais de forma a apresentarem caráter irretocável, como poderia fazer um governo em qualquer parte do mundo, com menos instrumento de seleção e contratação? Qualquer cidadão com um mínimo de informação sabe que “bobagens da imprensa”, significam falta de profissionalismo, caráter de seus profissionais e a utilização das boas práticas do sistema de comunicação e informação. O Lula não foi o primeiro a falar sobre esta aberração da imprensa, Rousseau no século XVIII já chamava atenção para este fato ao dizer: “Considerando-se as desordens horríveis que a imprensa já causou na Europa, julgando-se o futuro pelo progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever facilmente que os soberanos não tardarão a ter tantos cuidados para banir essa arte terrível dos seus Estados quantos tomaram para introduzi-las”. Esta se tornou uma arte mais envolvida com o submundo e descaminhos culturais do que com a estruturação moral e ética da sociedade. Alguns jornalistas não se contentam em ser analfabeto funcional, capaz de ler e escrever, mas incapaz de interpretar. Quando se diz que o Meirelles deseja centralizar no Ministério da Fazenda o comando do Banco Central, não é uma malvadeza, mas a constatação de que o Meireles é um financista e como tal faria do Ministério da Fazenda um Banco Central. Isto não é suposição. É uma certeza, porque cada profissional trabalha e age de acordo com as suas ferramentas e habilidades, ou seja, sua formação, mesmo que seja inadequada para a função que esteja exercendo em razão do desvio de função. Dizer as coisas para um analfabeto funcional é dar motivo à imaginação surrealista. É muito comum o jornalista brasileiro fazer merchandising (ferramenta de Marketing, formada pelo conjunto de técnicas responsáveis pela informação e apresentação destacada dos produtos), político ou comercial com ar de inocência e notícia; como é possível constar na apresentação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que deixou o governo hostilizado pela sociedade brasileira. É, também, muito comum o jornalista falar de economia sem entender nada do assunto, que vá além do senso comum, para vender a falsa notícia ou “informação”, como acontece ao falar de “Pedalando o mercado de energia elétrica”. O que um analfabeto funcional pode entender de energia ou de segurança energética para analisar ou comentar assunto sobre energia ou matriz energética? Desconheço que as faculdades de jornalismo ou a sua prática ensine técnicas sobre uso, negociação ou administração da energia. A única coisa, neste texto, capaz de ser aproveitada é a exposição e constatação inequívoca de que a grande arte do jornalismo brasileiro começa e encerra com o ‘Palpite’. Assim a sociedade brasileira fica profundamente informada sobre os palpites jornalísticos.
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