Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
O coronavírus está para a economia mundial assim como o chuchu esteve para o descontrole da inflação brasileira. Apesar de não haver evidências técnicas e nem científicas os neoliberais insistem em culpar o coronavírus pelo fracasso das políticas econômicas mundiais pelo mundo. Os neoliberais são incapazes de assumirem os fracassos para que as suas ideias possam sobreviver, mesmo que continuem causando crises econômicas, como relata a História Econômica Mundial: • 1929: “O Crack de 29”. A crise econômica mundial da década de 1930 foi precipitada pela queda dos preços no mercado agrícola nos EUA em 1928;1971: “O fim do sistema padrão-ouro”. Os gastos excessivos dos EUA no exterior e a Guerra do Vietnã fizeram com que as reservas de ouro do país se reduzissem drasticamente; 1973: “O embargo do petróleo no conflito árabe-israelense”; 1979: “A Revolução Iraniana”. A derrocada do xá Mohammad Reza Pahlevi e a instauração da República Islâmica do Irã provocaram a segunda crise do petróleo, um novo colapso internacional; 1980: “Iraque invade Irã”. O petróleo voltou a bater novos recordes em alta, chegando a US$ 40 o barril, valor que não tinha sido superado em dez anos; 1987: “A Segunda-feira Negra”. Em 19 de outubro de 1987, milhões de investidores se lançaram em massa a vender suas ações na Bolsa de Nova York devido à crença generalizada de gestão inadequada de informações confidenciais e à aquisição de empresas com dinheiro procedente de créditos; 1994: “A crise do peso mexicano”. Incapaz de manter a taxa de câmbio fixo em relação ao dólar, o Governo do México anunciou a desvalorização da moeda nacional; 1997: “A crise dos Gigantes Asiáticos”. Em julho a moeda tailandesa se desvalorizou. Logo depois caíram as de Malásia, Indonésia e Filipinas, repercutindo também em Taiwan, Hong Kong e Coreia do Sul; 1998: “A crise do rublo”. O sistema bancário da Rússia entrou em colapso, com uma suspensão parcial de pagamentos internacionais, a desvalorização da moeda e o congelamento de depósitos em divisa estrangeira. O FMI concedeu vários créditos multimilionários para evitar a queda livre do rublo e que os danos fossem irreparáveis no mercado internacional; 2000: “A crise das pontocom”. Os excessos da nova economia deixaram um rastro de quebras, fechamentos, compras e fusões no mundo da internet e das telecomunicações, e também um grande buraco nas contas das empresas de capital de risco; 2001: “As Torres Gêmeas”. Os atentados de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas em Nova York e o Pentágono em Washington, que deixaram um balanço de cerca de três mil mortos, provocaram também queda nas bolsas; 2001-2002: “A crise argentina”. O Governo não possuía fundos para manter a paridade fixa do peso ante o dólar e, perante a saída de capitais, impôs restrições à retirada de depósitos bancários, uma medida conhecida como Corralito; 2008-2009: “A Grande Recessão”. Os EUA sofreram a maior crise financeira desde os anos 1930, consequência de um relaxamento na avaliação do risco; 2009-2010: “A crise da dívida na Europa”. O novo Governo da Grécia reconhece que o déficit do país é muito superior ao revelado anteriormente, o que altera o interesse nos mercados por seus bônus. Assim é a história de crise econômica nas economias neoliberais, onde as bolsas de valores e os bancos predominam.
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