Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
segunda-feira, 2 de março de 2020
Coronavírus pode derrubar pela metade crescimento mundial, prevê OCDE | Economia | EL PAÍS Brasil
Coronavírus pode derrubar pela metade crescimento mundial, prevê OCDE | Economia | EL PAÍS Brasil: Organismo afirma que a economia global crescerá 1,5% em 2020 no pior dos cenários, frente aos 3,2% obtidos no ano passado
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Mais uma tentativa dos neoliberais e seus agentes econômicos e midiáticos manipularem informações para justificar o fracasso das políticas econômicas neoliberais pelo mundo. O fato real é que historicamente as políticas econômicas neoliberais sempre foram estopins de crises econômicas. Ainda na primeira guerra mundial pode-se constatar o estopim neoliberal: A Inglaterra (liberal) dominava a Europa há tempos e controlava o comércio marítimo no continente pela força político-militar até o século XIX. A partir da unificação alemã em 1871, os ingleses ganham um rival de peso tanto no comércio marítimo quanto no domínio militar. É possível constatar as inúmeras crises econômicas que tiveram como estopim o neoliberalismo: O Crack de 1929 - Eclodiu em 29 de outubro de 1929 quando, após três meses de quedas consecutivas da produção e dos preços, o que afundou a Bolsa de Nova York; 1971com “O fim do sistema padrão-ouro”. Os gastos excessivos dos EUA no exterior e a Guerra do Vietnã fizeram com que as reservas de ouro do país se reduzissem drasticamente. Por isso, e em meio a fortes especulações e fugas de capitais dos EUA, o presidente Richard Nixon decidiu suspender a convertibilidade com o ouro e desvalorizou a moeda em 10%,unilateralmente. Dois anos depois, voltou a desvalorizar a moeda, colocando fim ao padrão-ouro. Começava a época do câmbio flutuante em função da evolução dos mercados de capital internacionais; 1987: “A Segunda-feira Negra”. Em 19 de outubro de 1987, milhões de investidores se lançaram em massa a vender suas ações na Bolsa de Nova York devido à crença generalizada de gestão inadequada de informações confidenciais e à aquisição de empresas com dinheiro procedente de créditos; 1994: “A crise do peso mexicano”. Os créditos cessaram, a produção diminuiu e o desemprego aumentou mais de 60%. As consequências negativas sobre o resto da América Latina são batizadas de Efeito Tequila; 1997: “A crise dos Gigantes Asiáticos”. Em julho a moeda tailandesa se desvalorizou. Logo depois caíram as de Malásia, Indonésia e Filipinas, repercutindo também em Taiwan, Hong Kong e Coreia do Sul; 1998: “A crise do rublo”. O sistema bancário da Rússia entrou em colapso, com uma suspensão parcial de pagamentos internacionais, a desvalorização da moeda e o congelamento de depósitos em divisa estrangeira. O FMI concedeu vários créditos multimilionários para evitar a queda livre do rublo e que os danos fossem irreparáveis no mercado internacional; 2000: “A crise das pontocom”. Em apenas três anos, a crise apagou do mapa quase cinco mil companhias e algumas das maiores corporações do setor de telecomunicações, vítimas dos maiores escândalos contábeis da história; 2001: “As Torres Gêmeas”. O índice Nikkei de Tóquio caiu mais de 6%, e os pregões europeus tiveram fortes recuos que levaram os investidores a buscar refúgio no mercado do ouro e em bônus do Tesouro americano. O Fed também respondeu à crise com cortes dos juros, na campanha mais forte de sua história nesse sentido; 2001-2002: “A crise argentina”. Em dezembro de 2001, Buenos Aires suspendeu o pagamento da dívida, de quase US$ 100 bilhões; 2007-2009: “A Grande Recessão”. Os EUA sofreram a maior crise financeira desde os anos 193 e 2009-2010: “A crise da dívida na Europa”. O novo Governo da Grécia reconhece que o déficit do país é muito superior ao revelado. União Europeia (UE) e FMI negociam durante meses um programa de ajuda. O Banco Central Europeu (BCE) inicia a compra de bônus soberanos dos países-membros. A partir da Grande Recessão, 2007-2009, a economia mundial entrou em crise e não se recuperou mais. Portanto, o coronavirus é só mais uma justificativa para o fracasso das políticas econômicas neoliberais.
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