quarta-feira, 11 de março de 2020

Coronavírus derrota o neoliberalismo: Alemanha abandona a política de deficit zero - Brasil 247

Coronavírus derrota o neoliberalismo: Alemanha abandona a política de deficit zero - Brasil 247: Quarta maior potência econômica mundial, a Alemanha, da chanceler Angela Merkel, abandonou a política do déficit zero, para ter mais dinheiro com o objetivo de combater os efeitos do coronavírus

Um comentário:

  1. Coronavírus é a nova denominação do neoliberalismo? Porque não existe registro na História do Pensamento Econômico e nem na teoria das Ciências econômicas vínculo entre vírus ou epidemias e o desempenho de uma economia. Temos registros de muitas epidemias pelo mundo, mas nunca foram associadas ao mau desempenho da economia. Por que o Coronavírus é diferente? A diferença está na maquina de manipulação midiática a serviço do neoliberalismo, como descreve Noam Chomsky em "10 Estratégias de Manipulação”. Vejamos alguns exemplos das maiores epidemias mundiais: “Gripe russa - Subtipo do vírus: H2N2 - Número de mortos: até 1,5 milhão de mortos - Temporada: 1889-1890. O primeiro surto com registros históricos começou em Bukhara, atual Uzbequistão, e se espalhou com grande rapidez. Em três meses, já passeava pela Europa, Ásia, África e América, causando crises de pneumonia e febre. No Brasil, sobrou até para o imperador: d. Pedro II (1825-1891) penou com o vírus da terra de Tolstói e Dostoiévski; Gripe espanhola - Subtipo do vírus: H1N1 - Número de mortos: até 100 milhões - Temporada: 1918-1919. Acredita-se que ela surgiu nos Estados Unidos, que não divulgaram a informação. Os ianques estavam na Primeira Guerra Mundial e censuravam dados que pudessem enfraquecer seu Exército. A neutra Espanha noticiou o fato e, por isso, ficou conhecida como o berço do perrengue. Relatos dão conta que as pessoas acordavam bem de saúde e morriam ao final do dia. No Brasil, até o presidente eleito Rodrigues Alves (1848-1919) faleceu por causa da moléstia; Gripe asiática - Subtipo do vírus: H2N2 - Número de mortos: até 2 milhões - Temporada: 1957-1958. Desenvolveu-se no norte da China e avançou para Ásia, Oceania, África, Europa e Estados Unidos. Alastrou-se mundo afora em dez meses, principalmente por terra e mar. Como a tecnologia médica estava mais avançada em relação à epidemia anterior, foi possível detectar o agente com rapidez e trabalhar em novas soluções, como as vacinas. Infelizmente, não foram fabricados imunizantes em quantidade suficiente e o número de mortes foi bem alto; Gripe de Hong Kong - Subtipo do vírus: H3N2 - Número de mortes: até 3 milhões de mortos - Temporada: 1968-1969. Transmitida por aves, sobretudo as criadas soltas e sem higiene, provocava febre alta, cansaço e dor nas articulações. Com uma progressão rápida e avassaladora, matou muita gente em pouco tempo, sobretudo em Hong Kong, origem da pandemia, e nos Estados Unidos, onde quase 34 mil pessoas sucumbiram a ela. O mundo caminhava a passos largos para a globalização e o maior número de voos internacionais ajudou na transmissão do ser microscópico; Gripe aviária - H5N1, manchete em 1997 e 2004, matou cerca de 300 pessoas, número bem abaixo dos outros surtos. A doença passou pelo Sudeste Asiático, Europa e África e, para frear sua proliferação, 1,5 milhão de aves foram mortas só em 1997. Ainda assim, ela segue como motivo de muita preocupação. Lavar bem as mãos é uma forma simples e eficiente de prevenir o problema; Gripe suína - Subtipo do vírus: H1N1 - Número de mortos: 17 mil - Temporada: 2009-2010. No México, o vírus sofreu uma mutação e começou a infectar humanos – antes estava restrito aos suínos. Bem parecida com a gripe espanhola, vitimou muitos jovens, que, por geralmente terem uma vida social agitada, correm maior risco de se contaminar.” - André Biernath. As origens do Neoliberalismo remontam da escola austríaca nos finais do século XIX com Friedrich von Hayek. Neoliberalismo surgiu nos Estados Unidos da América com a Escola de Chicago de que Milton Friedman foi expoente, criticando a política do New Deal de Franklin Delano Roosevelt, quando da superação da crise económica mundial (1929-1933), mas nunca foi capaz de apresentar resultados positivos concretos ou sequer reproduzir os ganhos do New Deal. Nunca passou de propaganda a serviço da política e do sistema financeiro, que destrói a economia mundial desde a Crise do Subprime em 24 de julho de 2007.

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