Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
terça-feira, 10 de março de 2020
Bolsonaro e Guedes já queimaram US$ 42 bilhões das reservas acumuladas nos governos do PT e vão vender ainda mais - Brasil 247
Bolsonaro e Guedes já queimaram US$ 42 bilhões das reservas acumuladas nos governos do PT e vão vender ainda mais - Brasil 247: Banco Central anunciou novo leilão de moeda estrangeira para esta terca-feira, mas nada tem sido capaz de conter a desvalorização do real
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A queima de US$ 42 bilhões das reservas internacionais demonstram de forma inequívoca a degradação econômica do Brasil e a grande crise que está sendo construída pela gestão neoliberal do Paulo Guedes. O dólar já não é uma reserva de valor segura nem confiável, porém continua sendo a moeda de troca para o mercado internacional neoliberal. Portanto, no momento em que o governo brasileiro não contar mais com a reserva internacional o Brasil perderá o crédito internacional, porque a economia do Paulo Guedes é um completo fracasso e não é capaz de garantir compras internacionais ou empréstimos. Nestas condições até mesmo o FMI terá dificuldade para fazer empréstimo ao Brasil, sem assumir o controle total da política econômica, como fazia no passado, mediante visitas periódicas de seus auditores. E nós sabemos como isso termina. Considerando que estamos neste caminho com a queima das reservas internacionais é possível prever sem medo de errar o caos na atividade econômica brasileira. Este caos está assegurado tanto pela política econômica neoliberal do Paulo Guedes quanto pela debilidade do dólar que vem sendo agravada desde o fim do sistema padrão-ouro em 1971, consequência dos gastos excessivos dos EUA no exterior, especialmente com a Guerra do Vietnã, fazendo com que as reservas de ouro do país fossem reduzidas drasticamente. Com isto, o valor da moeda deixou de ser respaldada pelo metal ouro. Em meio a fortes especulações e fugas de capitais dos EUA, o então presidente Richard Nixon decidiu suspender de forma unilateral para atender exclusivamente às razões e aos interesses dos EUA a conversibilidade do dólar pelo ouro, desvalorizando artificialmente o dólar em 10%, sem consultar os outros membros do Sistema Monetário Internacional. Dois anos depois, voltou a desvalorizar a moeda, colocando fim ao padrão-ouro. Começava a época do câmbio flutuante. O Paulo Guedes aparenta desconhecer a função básica do Câmbio: O câmbio não possui apenas o valor teórico de determinar PREÇOS COMPARATIVOS ENTRE MOEDAS. Tem a função básica de exprimir a relação efetiva de troca entre diferentes países — a troca de moedas é consequência das transações comerciais entre países. Os exportadores, ao receberem moeda estrangeira, vendem-na aos bancos; e os bancos revendem essa moeda aos importadores para que paguem as mercadorias compradas. Essas transações são sempre reguladas pelo governo, que fixa os preços de compra e venda das moedas estrangeiras. Assim sendo, no momento em que o governo não puder mais regular o câmbio o caos será instalado e o FMI terá de ser acionado como socorro e remédio muito amargo para um doente terminal.
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