terça-feira, 2 de abril de 2019

Bolsonaro volta a criticar metodologia do IBGE

Bolsonaro volta a criticar metodologia do IBGE: Para presidente, índice de desemprego 'não mede a realidade' e 'engana' a população

Um comentário:

  1. Mais um economista na praça. Temos o “filósofo” Olavo de Carvalho, a “mestre” Damares e agora os “economistas” Paulo Guedes e Bolsonaro. Brasil - país de doutores, mestres, sábios e filósofos.
    Alguém próximo a esse gênio da economia explique de forma simplória para ele:
    DESOCUPADOS - São classificadas como desocupadas as pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período.
    DESEMPREGO - alude à falta de trabalho. Um desempregado é um indivíduo que faz parte da população ativa (que se encontra em idade de trabalhar) e que anda à procura de emprego embora sem sucesso. Esta situação traduz-se na impossibilidade de trabalhar e, isto, contra a vontade da pessoa.
    DISTINGUEM-SE QUATRO FORMAS DE DESEMPREGO: cíclico, estacional, friccional e estrutural.
    CÍCLICO - consiste na falta de trabalho durante um momento de crise económica (isto é, de recessão). Trata-se, em geral, de períodos não demasiado extensos em termos de tempo e que se revertem a partir do momento em que se registam sinais de melhoria na economia.
    ESTACIONAL (OU SAZONAL) - surge pela flutuação estacional da oferta e da procura. O sector da agricultura ilustra claramente esta situação de desemprego: em épocas de colheita aumenta a oferta de trabalho e o desemprego diminui; nos restantes dos meses do ano, a situação inverte-se.
    FRICCIONAL (IGUALMENTE CHAMADO DESEMPREGO DE TRANSIÇÃO OU DE MOBILIDADE) - ocorre quando o empregado e a entidade patronal não chegam a acordo. Se as condições de trabalho ou remuneratórias não corresponderem às expectativas do trabalhador, este se demite e parte à procura de outro emprego. É uma forma provisória de desemprego e que tende a ser constante.
    ESTRUTURAL - é o mais grave, tendo em conta que corresponde a um desajuste técnico entre a procura e a oferta de trabalhadores (mão-de-obra disponível no mercado). Muitas das vezes, os postos de trabalho necessários para a estabilidade da economia são inferiores à quantidade de pessoas que procuram emprego e que precisam trabalhar para se sustentar. Esta situação exige a intervenção do Estado para solucionar o desequilíbrio.

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