Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
segunda-feira, 8 de abril de 2019
Bolsonaro anuncia Abraham Weintraub para lugar de Vélez na Educação - 08/04/2019 - Educação - Folha
Bolsonaro anuncia Abraham Weintraub para lugar de Vélez na Educação - 08/04/2019 - Educação - Folha: Em encontro realizado no ano passado, a Cúpula Conservadora das Américas, Weintraub elogiou Olavo e disse que a adaptação das ideias do escritor deveria ser uma estratégia para combater a esquerda.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Infelizmente para o Brasil o novo ministro da educação, Abraham Weintraub, ao dizer que as ideias do Olavo de Carvalho, um semianalfabeto intitulado pela pós-verdade como filósofo, deve ser uma estratégia para combater a esquerda, demonstra um compromisso com a ideologia político-partidária perniciosa ao conhecimento, que deve ser amplo e capaz de explorar o ente e o nada, ou seja, todas as possibilidades universais porque ainda não existe uma única verdade. Como expôs Francis Bacon (considerado como o fundador da ciência moderna): “Que haja, finalmente, dois mé¬todos, um destinado ao cultivo das ciências e outro destinado à desco¬berta científica. Aos que preferem o primeiro caminho, seja por impa-ciência, por injunções da vida civil, seja pela insegurança de suas mentes em compreender e abarcar a outra via (este será, de longe, o caso da maior parte dos homens), a eles auguramos sejam bem suce¬didos no que escolheram e consigam alcançar aquilo que buscam”, permite concluir que a educação direcionada ao conhecimento científico não pode ficar nas mãos de um ideológico político-partidário porque irá promover o reducionismo no saber, que prejudicará os brasileiros e o Brasil por gerações. Aparentemente é a troca do seis por meia dúzia. O ensino condicionador, induzidor psicológico, produz robô jamais o profissional, cientista ou pensador. Lembro que já ouvir anos atrás essa proposta na Universidade de condicionar a massa de cidadãos para poder governar sem oposição ou crítica, sob o argumento de que assim o governo seria melhor. Será? Para mim, onde não existe o contraditório não existe a melhor solução ou o melhor conhecimento. Não se faz ciência sem o contraditório ou a Dialética (oposição, conflito originado pela contradição entre princípios teóricos ou fenômenos empíricos). Reiniciamos pior do que estava.
ResponderExcluir