sábado, 7 de abril de 2018

Lula aceita prisão e chama revolução: milhões de Lulas andarão por mim | Brasil 247

Lula aceita prisão e chama revolução: milhões de Lulas andarão por mim | Brasil 247: Em seu último discurso antes de ser preso num processo de exceção, o ex-presidente Lula fez um pronunciamento histórico; "Eu sou um construtor de sonhos. Sonhei que era possível um metalúrgico, sem diploma, cuidar mais da educação do que os diplomados e concursados cuidaram da educação. Sonhei que era possível pegar os estudantes da periferia e colocá-los nas melhores universidades do País. Daqui a pouco vamos ter juízes e procuradores nascidos na favela, nascidos na periferia. Se esse crime que eu cometi, eu vou continuar sendo criminoso", afirmou Lula; "A morte de um combatente não para uma revolução e vocês serão milhões e milhões de Lulas. Quanto mais dias me deixarem lá, mais Lulas andarão por este País. Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais poderão deter a chegada da primavera", disse Lula; "Em muito pouco tempo, ficará claro que os criminosos são o delegado que me investigou, o procurador que me acusou e o juiz que me condenou. Vou para lá de cabeça erguida e vou sair de peito estufado"; Lula saiu carregado nos braços do povo

Um comentário:

  1. Os fogos que fazem a festa da classe média golpista e dos bárbaros ricos anunciam que a luta de classes se transforma em guerra de classes. Não haverá mais acordos ou paz no Brasil. O artifício dos doze anos e um mês para possibilitar a prisão do Lula para evitar a sua candidatura à presidência da república definiu os destinos do Brasil. A imprensa golpista que serviu de infantaria nessa guerra agora não pode fugir da guerra nem ser perdoada porque “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma – Joseph Pulitzer. A filosofia explica a prisão de lula: “..., se acaso vemos um punhado de poderosos e de ricos no pináculo das grandezas e da fortuna, enquanto a multidão rasteja na obscuridade e na miséria, é porque os primeiros só estimam as coisas de que os outros delas são privados, porque, sem mudar de estado, cessariam de ser felizes se o povo cessasse de ser miserável” em A Origem da Desigualdade (Jean-Jacques Rousseau).

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