Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Se a esquerda brasileira não fosse tão despreparada para a guerra político-econômica já haveria um equilíbrio de forças no Brasil capaz de transformar esta república aristocrática em uma república democrática, resultando na instalação do Estado do Bem-Estar social, como fez a esquerda européia. Pelo menos a miséria já não existiria mais. O medo da luta política e a falta de persistência nas verdades científicas não sustentam a evolução necessária ao desenvolvimento do Brasil. Discurso político não muda a realidade social, isso já ficou claro com a queda do muro de Berlim. Não se faz aliança ou acordos com os interesses neoliberais porque são falsos e virtuais. É preciso conhecimento e convicção para fazer prevalecer a igualdade de direitos e oportunidades. O que caracteriza a esquerda são ações voltadas para o coletivo e a direita são ações voltadas para o individualismo. Independentemente de quem tem razão, o certo é que não há compaixão ou qualquer outro sentimento no individualismo. No individualismo há dois pensamentos essenciais que sustentam o conceito de mão invisível de Adam Smith. O primeiro é o esforço para maximizar o próprio bem-estar. E o segundo é a interação dos agentes do mercado, através da livre negociação. Não existe sentimento coletivo ou outro qualquer nessa luta. Portanto, a relação com os neoliberais precisa ser profissional, técnico e científico porque de outra forma não existe negociação possível. Não é admissível esperar de capitalistas, neoliberais, econômico-libertários, conservadores, reacionários, neoconservadores, anarcocapitalistas, monarquistas, teocratas (incluindo parte dos governos islâmicos), nacionalistas, fascistas, e nazistas negociações com base no sentimentalismo ou no sentimento de solidariedade ou mesmo coletivo. Amadureçam para que possa existir no Brasil o equilíbrio de forças políticas que resulte no bem-estar da sociedade. Afinal vivemos em sociedade gostemos ou não. Como disse o próprio Adam Smith: "A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes."
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