Sócio do golpe de Temer, FHC prega privatização geral | Brasil 24/7
Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
O que está camuflado nesta proposta é a oficialização do patrimonialismo para esconder a corrupção. Por termos na prática um capitalismo de Estado o patrimonialismo substitui com perfeição a ilegalidade da corrupção, sem que a podridão deixe de existir. Capitalismo de Estado neste caso é o capitalismo com intervenção do Estado na economia, onde este se esforça para desenvolver as forças produtivas, de modo que os lucros são individualizados para apropriação do capitalista enquanto os prejuízos são incorporados pelo Estado para que o governo obrigue a sociedade a pagar pela recuperação do prejuízo ou da crise. Assim, jamais o capitalista e o investidor correrão riscos de perdas ou falências; uma vez que, o Estado atuará sempre em socorro dos seus problemas econômicos, repassando para a sociedade os custos de qualquer recuperação ou prejuízo dos negócios privados. O patrimonialismo é uma característica do Estado que não possui distinção entre os limites do público e os limites do privado. É comum em quase todos os regimes absolutistas. Ele assegura que os negócios privados serão sempre beneficiados pelo governo mediante a expropriação da sociedade em socorro do ente privado. É um paraíso porque haverá sempre em qualquer situação ganhos para o capitalista e investidores e sacrifícios para a sociedade. Dessa forma, não há possibilidade de a iniciativa privada ser inviável. Essa prática existe no Brasil, porém não está oficializada. E esta proposta busca oficializar e disseminar essa prática em benefício permanente da plutocracia e dos corruptos. É o permanente desvio de recursos públicos para a iniciativa privada de forma legal, de modo a iniciativa privada sempre lucrando os operadores e políticos se beneficie de privilégios e riqueza oriunda da iniciativa privada como bonificação pelos serviços prestados. Procedimento que elimina a corrupção, mantendo os seus princípios e métodos para a conquista de privatizações.
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