Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
terça-feira, 28 de março de 2017
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As Universidades e faculdades têm o relevante papel de indicar caminhos, despertar para o conhecimento e ajudar os aprendizes com a didática e pedagogia de seus mestres, mas só o aluno pode aprender e desenvolver. Não se pode ensinar a quem não quer instruir-se ou a quem não tem a base necessária para compreender o que lhe é ensinado. Relatou Lev Semenovich Vygotsky em seu livro: “Assim como no reino animal, para o ser humano pensamento e linguagem têm origens diferentes. Inicialmente o pensamento não é oral e a linguagem não é intelectual”. “As formas mais elevadas do intercâmbio humano só são possíveis porque o pensamento do homem reflete a atualidade conceitualizada. É por isso que certos pensamentos não podem ser comunicados às crianças mesmo quando estas se encontram familiarizadas com as palavras necessárias a tal comunicação. Pode faltar o conceito adequado sem o qual não é possível uma compreensão total”. “Segundo Tolstoy; as crianças experimentam amiúde certas dificuldades para aprenderem uma palavra nova não pelo seu som, mas devido ao conceito a que a palavra se refere”. Comparar duas publicações: uma da revista The Economist e a outra de um órgão internacional oficial é, no mínimo, uma aberração intelectual. A mídia não tem compromisso com a ciência e, muito menos, com a ética profissional. Essa realidade pode ser observada no livro ‘Numero Zero’ de Umberto Eco (um verdadeiro manual do mau jornalismo); no pensamento de Rousseau: “Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...)”; Joseph Pulitzer: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma”. E, Chomsky ao escrever que "a propaganda representa para a democracia aquilo que o cacetete (...) significa para o estado totalitário”. Pode-se ir além, através da sua lista das ‘10 estratégias de manipulação’ através dos meios de comunicação. Ou ainda, por meio do seu documentário ‘Requiem para o sonho americano’ (2015). E, principalmente, mediante ‘Os 11 princípios do ministro da propaganda nazista’, Joseph Goebbels. O profissional de economia, principalmente, deve ter precaução com o analfabetismo funcional, a manipulação da informação e com os ideólogos da plutocracia para que a ética e a sociedade sejam preservadas de todo o mal que o homem é capaz de produzir em nome da moral, da liberdade e da sobrevivência.
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