Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 17 de março de 2017
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Se, não. Vai virar uma Grécia. Não se pode esperar resultado diferente, fazendo a mesma coisa repetidamente. Essas medidas econômicas adotadas pelo governo Temer são provenientes do Consenso de Washington, que resultou de reuniões de economistas do FMI, do Bird e do Tesouro dos Estados Unidos realizadas em Washington D.C. em 1990. Trata-se de um conjunto de medidas econômicas para que os países não desenvolvidos adotassem políticas de abertura de seus mercados, criando o “Estado Mínimo”, isto é, um Estado com um mínimo de atribuições (privatizando as atividades produtivas) e, portanto, com um mínimo de despesas como forma de solucionar os problemas relacionados com a crise fiscal: inflação, déficits em conta corrente no balanço de pagamentos, crescimento econômico insuficiente e distorções na distribuição da renda funcional e regional; além de eliminação de regulamentações e intervenções governamentais. No entanto, por se tratar de medidas heterodoxas, ou seja, não científicas e, portanto, sem comprovação científica, o resultado dessas propostas políticas resultou apenas no êxito do combate à inflação nos países em que, durante os anos 80 e mesmo no início dos anos 90, possuíam níveis insuportáveis de inflação. Os países que adotaram essas medidas tiveram como resultado econômico e social um misto de desemprego, recessão, baixos salários e crescimento econômico insuficiente. O Brasil insiste em adotar essas medidas do Consenso de Washington, mesmo depois do fracasso da Grécia e de pronunciamento de Christine Lagarde, advogada e política, filiada ao partido dos Republicanos, e atual Diretora-Gerente do FMI, contrário a aplicação de tais medidas. Medidas econômicas precisam da política para ser implantadas, mas a política não pode determinar as medidas econômicas, sem base científica, se quiser um resultado positivo.
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