Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Por conhecermos e participarmos de soluções para este tipo de desastre natural é possível afirmar que os governos federal e estadual nada podem fazer para a solução efetiva deste problema que já não esteja em execução. Não é acelerando e aumentando a liberação de recursos financeiros, mediante a simples apresentação de projetos básicos que este problema será resolvido. A contribuição dos governos federal e estadual já é mais do que suficiente para a solução deste problema, por meio dos governos municipais. Tudo mais que os governos federal e estadual fizerem no intuito de equacionar as consequências dos desastres naturais servem apenas para alimentar a indústria do desvio de dinheiro público para o enriquecimento dos que se beneficiam da legislação voltada para os casos de emergência, que dispensa a aplicação de regras legais no acompanhamento e prestação de contas sobre a aplicação de recursos públicos. Neste caso, a dispensa emergencial de licitação é o instrumento mais festejado pelos corruptos por facilitar os desvios. A legislação e os instrumentos federais e estaduais já são suficientes para possibilitar a solução de problemas causados pelos desastres naturais. Faltam decisão e ação políticas para viabilizar os projetos executivos de combate aos riscos de desastres. O que impede de fato a solução ou mitigação deste tipo de problema é o excesso de trabalho exigido do Poder Público, a pouca lucratividade para as empresas envolvidas e quase nenhum retorno político na execução das ações para resolver o problema. As dificuldades para uma solução positiva nesta área se assemelha muito aos problemas para o desenvolvimento de uma política de saneamento básico no Brasil, pois não temos sequer profissionais nas repartições públicas para esta atividade. Estas ações não trazem o retorno político que compense os gastos públicos eficientes e o esforço das equipes técnicas e políticas. Não tem como evitar que este descaso continue; haja vista que, o desastre traz grandes benefícios para os espertos. Quem não deseja receber dinheiro para gastos difusos sem sofre uma fiscalização e ter de prestar contas, conforme as exigências da lei em tempo de paz e normalidade. Como se costuma dizer: a burocracia (regras e prestação de contas) impede a eficácia e a eficiência... Há necessidade de uma lei federal que obrigue os governos municipais a investirem em programas de defesa civil e saneamento básico, mediante metas anuais. Sem isto, nada mais resolverá o problema das calamidades no Brasil.
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