domingo, 8 de dezembro de 2013

Blog do Magno Martins

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Um comentário:

  1. Senhores. Este é um ótimo exemplo de incultura. Somente um analfabeto funcional poderia suspender um concurso para políticas públicas e gestão governamental pelas razões apresentadas. Gestão não é administração. Por esta razão não basta o conhecimento formal, mesmo que seja uma pós-graduação. É imprescindível o conhecimento prático para o exercício da gestão. Esta é a principal razão pelo atraso do Brasil neste assunto. Como disse Kant: “Por outra parte, abandonando o círculo da experiência, podem estar seguros de não ser contraditados por ela. O desejo de estender os nossos conhecimentos é tão grande que só detém seus passos quando tropeça em uma contradição claríssima; mas as ficções do pensamento, se estão arrumadas com certo cuidado, podem evitar tais tropeços, ainda que nunca deixem de ser ficções”. “Assim, Platão, abandonando o mundo sensível que encerra a inteligência em limites tão estreitos, lançou-se nas asas das ideias pelo espaço vazio do entendimento puro, sem advertir que com os seus esforços nada adiantava, faltando-lhe ponto de apoio onde manter-se e segurar-se para aplicar forças na esfera própria da inteligência”. E, Bacon expôs com a máxima clareza: “Na primeira das vias o intelecto deixado a si mesmo acompanha e se fia nas forças da dialética. Pois a mente anseia por ascender aos princípios mais gerais para aí então se deter. A seguir, desdenha a experiência. E tais males são incrementados pela dialética, na pompa de suas disputas”. Todos os analfabetos, semianalfabetos e analfabetos funcionais acreditam que gestão e administração são iguais. Um pouco de conhecimento sobre o que é gestão bastaria para evitar tamanha ignorância e prejuízo a administração pública. A seleção de ministros do TCU precisa de muita modificação para melhorar a qualificação dos seus serviços e eficiência na prestação do serviço público. Altos salários não produz conhecimento.

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