Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores. “(...) programa Bolsa Família, que hoje beneficia 13,6 milhões de famílias no País, e o seu futuro. Na avaliação do cientista político Vitor Marchetti, porém, o foco desse debate está errado”. Não apenas o foco deste debate, mas de todos os outros. A oposição não está bem preparada para debater as políticas de governo. Falta discurso e falta conhecimento para propor mudanças ou aperfeiçoamentos. Agarram-se aos velhos manuais dos programas partidários, sem perspectiva de inovação e criatividade. Como exemplo, podemos nos fixar nas críticas e sugestões para alterar o programa Bolsa Família. Os pronunciamentos sobre este programa não são apenas equivocados, expressam a falta de cultura, em especial, a diminuta ação de leitura e a precária formação intelectual e profissional. O programa Bolsa família é mais do que um programa social. Ele é um instrumento de complementação à Política Econômica. Como exposto em Die Grundisse der Kritik politisschen Oekonomie, Dietz Veriag, 1953 (Esboços da crítica da economia política – filósofo Karl Marx): “Mas à medida que se desenvolve a grande indústria, a criação de uma verdadeira riqueza torna-se menos dependente do tempo de trabalho e da qualidade de trabalho aplicada, do que do poder dos fatores postos em ação durante o tempo de trabalho, (...). Chega-se ao livre desenvolvimento do indivíduo; à diminuição, não do tempo de trabalho necessário à formação da mais-valia, mas do trabalho social necessário até um mínimo que permite consagrar todo o tempo livre e os meios criados à educação científica, artística, etc. dos indivíduos”. Como se observa os brasileiros em sua maioria, mesmo os políticos, só conhecem um pouco do Marx político e revolucionário, porém o filósofo foi capaz de vislumbrar ainda no começo da revolução industrial as consequências do desenvolvimento do processo de produção capitalista. O impressionante é que a maioria dos brasileiros não é capaz sequer de entender esta evolução, que no século XXI passa por uma nova transição, com o progresso das ciências e da tecnologia. Um pouco de cultura ou de conhecimento permitiria que os críticos do programa Bolsa Família compreendessem que este programa é uma fantástica ferramenta, inicial no mundo, capaz de permitir harmonia, sustentação da sociedade e equilíbrio econômico para a passagem do processo de produção do século XX para o do século XXI, que requer maior produtividade com a introdução de novas tecnologias, que por sua vez reduz drasticamente os postos de trabalho, remetendo os trabalhadores e o cidadão para o desenvolvimento individual nas ciências, nas artes e na cultura como um todo, em razão do tempo livre. Portanto, constata-se que o programa Bolsa Família é imprescindível e não precisa de alterações e sim de ampliação.
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