Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores,
ResponderExcluirAo me manifestar sobre este protesto contra o aumento da passagem, quero responder a autoridade máxima do governo paulista, que está representada na face do governador do Estado.
Manifesto-me como cidadão-político (animal político), pois sou um cidadão em pleno gozo dos meus direitos constitucionais. Orgulho-me de ser politicamente válido e bem ciente dos meus deveres. Não tenho vergonha de ser político, nem me vejo como marginal ou violentamente motivado, por ser cidadão-político e me manifestar politicamente sobre as questões de Estado e de governo. Talvez me sentisse cabisbaixo se fosse um cidadão político-partidário. O preço da passagem de hoje é consequência dos desmandos de ontem sobre o transporte público.
Dito isto, passo a esclarecer que a reação desesperada dos manifestantes que extravasaram as suas angústias e medo pelo futuro incerto no que diz respeito à sobrevivência de cada um e de todos não é mais do que uma reação a extrema violência do governo, refletida nos preços da passagem do transporte. Portanto, a violência não provem dos manifestantes e sim dos atos inconsequentes de governo despreparado para lidar com questões sociais, econômicas e políticas da sociedade brasileira.
Não é possível admitir que o governo disponibilize transporte aos cidadãos, profissionais de diversas áreas, estudantes, desempregados, entre outros, cujos valores da passagem superam a capacidade orçamentária desses consumidores. Para entender de onde parte a verdadeira e draconiana violência basta comparar o custo da passagem mensal e o salário ou renda destes manifestantes.
É hora de se ter e apresentar responsabilidade com o governo da sociedade brasileira. O Lula, em seu governo, falou, disse, escreveu, explicou, praticou e ensinou como governar uma sociedade sem prejuízo para o Estado, o governo e sua aristocracia dominante. Sem escravidão, violência, exploração e expropriação predatória da sociedade e do País.
Por esta razão, somente é possível acreditar que existem pura iniquidade e malícia em atos e ações que se contrapõe a tudo que o governo Lula fez, demonstrou e ensinou.
Viva a liberdade democrática, que permite aos povos expressarem a insatisfação contra os seus governos e governantes de forma soberana e sem medo de violência do Estado, de seus governantes, aristocratas e ameaças.
Grato.