Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
Mercado questiona governo por causa de indefinições na agenda econômica - Brasil 247
Mercado questiona governo por causa de indefinições na agenda econômica - Brasil 247: Um integrante da equipe admitiu que a desconfiança voltou e que o mercado está “superatento”.Temas como o controle do teto de gastos e a gestão orçamentária voltaram a receber atenção
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Do caos à lama é a política neoliberal do Paulo Guedes. O mercado apoia porque beneficia os ganhos dos bancos e banqueiros. Segundo o economista Thomas Piketty e as Ciências Econômicas o tema da distribuição da riqueza foi negligenciado pelos economistas em razão da atração excessiva da profissão por modelos matemáticos reducionistas conhecidos como “modelos de agente representativo”. Desde os anos 1970-1980, as análises da dívida pública sofrem com o fato de que as análises dos economistas se baseiam demais na hipótese dos modelos de “agente representativo”, isto é, modelos nos quais cada agente supostamente dispõe da mesma renda e da mesma riqueza (e, portanto, da mesma quantidade de dívida pública). Tal simplificação do mundo real às vezes pode ser útil, a fim de isolar relações lógicas difíceis de analisar nos modelos mais complexos. Porém, ao ignorarem por completo a questão da desigualdade na distribuição da renda e da riqueza, esses modelos costumam chegar a conclusões extremas e pouco realistas e são, assim, mais fonte de confusão que de clareza. No caso da dívida pública, os modelos de agente representativo podem conduzir à conclusão de uma completa neutralidade da dívida pública, não somente no que concerne ao nível do capital nacional, mas no que diz respeito à repartição dos custos fiscais. Essa reinterpretação radical da equivalência ricardiana, proposta pelo economista americano Robert Barro, não leva em conta o fato de que uma grande parte da dívida pública — por exemplo, no Reino Unido no século XIX — é detida, na prática, por uma minoria da população, de modo que a dívida alimenta redistribuições importantes no interior do país, tanto no caso em que ela é saldada quanto no caso em que não é. Se levarmos em conta a forte concentração que sempre caracterizou a distribuição da riqueza, estudar essas questões ignorando a desigualdade entre grupos sociais conduz, de fato, a passar por cima de uma boa parte do objeto de estudo, bem como das realidades em jogo. O Paulinho Guedes de Economia só entende o nome, mas faz a alegria dos bárbaros ou adeptos da economia selvagem.
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