sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Comércio Rússia-China dispensa o dólar — Conversa Afiada

Comércio Rússia-China dispensa o dólar — Conversa Afiada

Um comentário:

  1. Desde a metade de 1970 até meados de 1971, o presidente americano Richard Nixon enfrentou uma séria crise econômica. Pressionado internacionalmente, o ortodoxo Nixon teve de abandonar suas convicções econômicas de não-intervenção e adotar medidas duras. Escolheu um domingo, 15 de agosto de 1971, para anunciar várias mudanças. A principal era que o dólar não seria mais conversível em ouro. Foi um choque. Por 25 anos, os países capitalistas viveram acreditando que a relação entre o ouro e o dólar era inabalável. Daí por diante o dólar perdeu a confiabilidade porque a economia americana não é forte o suficiente para permitir a liquidez ou pagamento de dívidas em dólar, caso os credores resolvam antecipar a cobrança de seus créditos de uma só vez. O dólar passou a ser um papel comum, como tantos outro, inclusive o Real. O dólar estadunidense é a moeda emitida pelos Estados Unidos e utilizada no mundo, tanto em reservas internacionais como em livre circulação em alguns países para a negociação em bolsa de valores, como mercadoria, e como moeda oficializada pelos bancos centrais do mundo inteiro para negociação no comércio internacional. Atualmente, a sua expedição é controlada pela Reserva Federal dos Estados Unidos. Com a crise financeira iniciada em 2007 nos Estados Unidos com a crise do subprime somente os loucos continuaram a confiar cegamente no dólar como moeda forte, capaz de assegurar a renda e a riqueza de pessoas e países. Se a Europa ou a China cobrarem as suas dívidas em dólar os Estados Unidos certamente não poderão pagar, logo é melhor não continuar apostando tudo no dólar. Essa negociação sem o dólar como moeda de troca é sensata.

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