Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Diz a história que o descobrimento do Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 1500 e os Estados Unidos em 12 de outubro de 1492. Os dois países têm praticamente a mesma idade. Porém, os EUA tornaram-se uma potência mundial e o Brasil um Estado pobre e miserável. A diferença está no caráter e na formação de suas lideranças públicas e principalmente as lideranças civis, porque elas viabilizam o financiamento privado de campanha e propõem, indicam ou nomeiam as lideranças públicas. Vejamos: segundo o filósofo e professor de linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts Noam Chomsky, o objetivo da república fundada por John Adams, Benjamin Franklin, Alexander Hamilton, John Jay, Thomas Jefferson, James Madison e George Washington era acabar com os privilégios dos reis e da aristocracia e entregar o poder para os burgueses americanos. A república brasileira teve como objetivo manter os poderes da nobreza de origem portuguesa, que aliada aos liberais brasileiros estruturaram a República do Brasil: O Partido Brasileiro cindiu-se em três correntes. Os liberais moderados (conhecidos popularmente como ximangos ou chapéus-redondos) representavam os fazendeiros do Sudeste e estiveram no poder durante a maior parte do período regencial. Defendiam uma monarquia forte e centralizada. Os liberais exaltados (farroupilhas, jurujubas ou chapéus-de-palha), representantes das classes médias urbanas e dos proprietários rurais das outras províncias, queriam uma monarquia federativa com ampla autonomia provincial. Os mais radicais defendiam uma forma de governo republicana. Os restauradores (caramurus) reivindicavam a volta de Dom Pedro I ao trono brasileiro. Desse grupo participavam comerciantes portugueses, militares, mercenários estrangeiros e importantes políticos do Primeiro Reinado, entre os quais os irmãos Andradas. Assim, enquanto os EUA construíram um Estado republicano o Brasil fundou uma colônia republicana, surgindo uma aristocracia que não se vê como brasileira e sim como descendentes de europeus, aculturados pelos norte-americanos. Dessa forma, enquanto a elite brasileira luta para não pagar imposto porque não reconhecem o Estado brasileiro e deseja destruir qualquer possibilidade de concretização de um Estado soberano, a elite norte-americano luta para fortalecer o Estado Americano, mantendo-o como uma das potências mundiais. É a realidade que separa a nação norte-americana e o Estado brasileiro sem nação. Por essa razão, o Bresser-Pereira lançou o movimento Projeto Brasil Nação para devolver ao Brasil a ideia de nação de modo que o próximo governo possa iniciar a construção de uma nação e um Estado independente.
Diz a história que o descobrimento do Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 1500 e os Estados Unidos em 12 de outubro de 1492. Os dois países têm praticamente a mesma idade. Porém, os EUA tornaram-se uma potência mundial e o Brasil um Estado pobre e miserável. A diferença está no caráter e na formação de suas lideranças públicas e principalmente as lideranças civis, porque elas viabilizam o financiamento privado de campanha e propõem, indicam ou nomeiam as lideranças públicas. Vejamos: segundo o filósofo e professor de linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts Noam Chomsky, o objetivo da república fundada por John Adams, Benjamin Franklin, Alexander Hamilton, John Jay, Thomas Jefferson, James Madison e George Washington era acabar com os privilégios dos reis e da aristocracia e entregar o poder para os burgueses americanos. A república brasileira teve como objetivo manter os poderes da nobreza de origem portuguesa, que aliada aos liberais brasileiros estruturaram a República do Brasil: O Partido Brasileiro cindiu-se em três correntes. Os liberais moderados (conhecidos popularmente como ximangos ou chapéus-redondos) representavam os fazendeiros do Sudeste e estiveram no poder durante a maior parte do período regencial. Defendiam uma monarquia forte e centralizada. Os liberais exaltados (farroupilhas, jurujubas ou chapéus-de-palha), representantes das classes médias urbanas e dos proprietários rurais das outras províncias, queriam uma monarquia federativa com ampla autonomia provincial. Os mais radicais defendiam uma forma de governo republicana. Os restauradores (caramurus) reivindicavam a volta de Dom Pedro I ao trono brasileiro. Desse grupo participavam comerciantes portugueses, militares, mercenários estrangeiros e importantes políticos do Primeiro Reinado, entre os quais os irmãos Andradas. Assim, enquanto os EUA construíram um Estado republicano o Brasil fundou uma colônia republicana, surgindo uma aristocracia que não se vê como brasileira e sim como descendentes de europeus, aculturados pelos norte-americanos. Dessa forma, enquanto a elite brasileira luta para não pagar imposto porque não reconhecem o Estado brasileiro e deseja destruir qualquer possibilidade de concretização de um Estado soberano, a elite norte-americano luta para fortalecer o Estado Americano, mantendo-o como uma das potências mundiais. É a realidade que separa a nação norte-americana e o Estado brasileiro sem nação. Por essa razão, o Bresser-Pereira lançou o movimento Projeto Brasil Nação para devolver ao Brasil a ideia de nação de modo que o próximo governo possa iniciar a construção de uma nação e um Estado independente.
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