Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Cortejou, com a sua silhueta de tolo, nobres e reis da política brasileira. No entanto, não atendeu aos nobres nem defendeu o povo, com a sua grotesca sabedoria. Vingança tosca! Foi um autêntico “Bobo da corte, bufão, bufo é o nome pelo qual era chamado o "funcionário" da monarquia encarregado de entreter o rei e rainha e fazê-los rirem. Muitas vezes eram as únicas pessoas que podiam criticar o rei sem correr riscos, uma vez que sua função era fazê-lo rir, assim como os palhaços fazem nos dias atuais. Era maluco ou tolo. Também apontado como Arlequim, Faustaff ou Bobo da corte. O bobo da corte, mais conhecido como servo-sião divertia o rei e os áulicos. Declamava poesias, dançava, tocava algum instrumento e era o cerimoniário das festas. De maneira geral era inteligente, atrevido e sagaz. Dizia o que o povo gostaria de dizer ao rei e zombava da corte. Com ironia mostrava as duas faces da realidade, revelando as discordâncias íntimas e expondo as ambições do rei. Acreditava-se que ele espantava mau-olhado e trazia sorte ao castelo. Na maioria das vezes, os bobos eram loucos, deficientes físicos, anões e corcundas, que tinham a missão de entreter os monarcas com palhaçadas e, principalmente, com suas deformidades. Alguns bobos tinham suas colunas quebradas para que tivessem um aspecto mais “interessante” aos nobres”. Não observou a conduta e tradição cultural da nobreza ou aristocracia, que gerou a república brasileira. Não acreditou no que disse Rousseau: “Brilharam aqui na terra milhares de nações que jamais teriam podido suportar boas leis; e mesmo essas que elas teriam admitido não duraram senão um curto espaço de tempo para isso. Os povos, assim como os homens, somente são dóceis na juventude; ao envelhecerem, tornam-se incorrigíveis; uma vez estabelecidos os costumes e enraizados os preconceitos, constitui empreendimento perigoso e inútil pretender reforma-los; o povo sequer concorda que se lhe toque nos males a fim de destruir, à semelhança desses estúpidos e medrosos doentes...”. “O Príncipe de Maquiavel é o livro dos republicanos”. E no Brasil a república nasceu de um golpe contra a monarquia, perpetrado pelos nobres e a nascente burguesia liberal, segundo os livros de História do Brasil.
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