sábado, 19 de outubro de 2013

Correio do Povo | Notícias | “No Congresso, a maioria é do mal”, comenta Romário

Correio do Povo | Notícias | “No Congresso, a maioria é do mal”, comenta Romário

Um comentário:

  1. Para mim o Romário foi o maior jogador da posição que o Brasil produziu até agora. Mas, ele ainda não aprendeu a ser político, como afirma. Talvez tenha aprendido a se portar diante das “maracutaias” da política, produzidas por determinados políticos. Aprender a ser político é conhecer um mínimo de Ciências Políticas e os instrumentos comuns da política, tais como: legislação eleitoral; o processo eleitoral em prática; a Constituição Federal, principalmente no que diz respeito à funcionalidade das casas legislativas, Poder Executivo e Poder Judiciário; além da função de cada um dos poderes da República. Não encontro isto no político Romário. E, constato esta realidade a partir de suas próprias palavras, quando diz: “No Congresso, a maioria é do mal… A maioria é contrária ao que o povo precisa”. Esta é uma afirmativa de quem desconhece o processo eleitoral vigente no Brasil. Os políticos que votam medidas contrárias ao povo, estando na situação ou na oposição, não fazem por ser do mal. Vota contra o povo porque foi ou será financiado por pessoas ou instituições contrárias aos interesses do povo. São com seus financiadores que eles têm compromisso. A verdade é que as regras da política brasileira permite o financiamento de campanhas políticas quase que exclusivamente por empresas privadas. As pessoas físicas que podem participar do financiamento de campanhas políticas são pouquíssimas e o Poder público que deveria representar o financiamento público, por arrecadar os impostos do povo, haja vista que as empresas apenas repassam os impostos pagos pelo povo, não financia de forma legal ou diretamente campanhas políticas. Digo legalmente ou diretamente porque indiretamente e de forma extralegal o Poder Público financia, quando permite ou ignora: a propaganda eleitoral gratuita, já que não há almoço grátis; as licitações dirigidas; o desvio de dinheiro público para campanhas políticas, não me refiro à corrupção (vício particularizado), que é o desvio em proveito próprio ou de grupos, para não misturar os procedimentos criminosos das contravenções (transgressões de uma Lei ou de princípios); a interlocução de interesses particulares entre o legislativo, o judiciário e a administração pública, excluindo o mérito público; etc. Por outro lado, ele está basicamente bem nivelado em relação aos seus iguais.

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