quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A carta aberta em repúdio à declaração de Claudio de Moura Castro | GGN

A carta aberta em repúdio à declaração de Claudio de Moura Castro | GGN

Um comentário:

  1. Senhores. É preciso exercer a tolerância. As deformações mentais são pouco estudadas no Brasil. Mesmo assim, é possível perceber quando alguém tem severa deformação metal. A proposta do Digníssimo Senhor Claudio de Moura Castro expõe toda a deformação mental que possui. A melhor forma de combater os transtornos mentais é respeitar os portadores desta deficiência e aceitá-lo na sociedade, embora desconsidere os seus pensamentos. O transtorno mental que leva aos desvios de personalidade e de caráter não é exclusividade deste senhor. Portanto, em vez de buscar a sua punição é fundamental buscar uma forma de ajudá-lo na compreensão da sua deformação mental e, assim, auxiliá-lo a conviver em sociedade. Este procedimento é fundamental para um país que não tem a cultura de tratar as deformações mentais como faz com o corpo. É possível constatar esta deformação em inúmeras personalidades brasileira, mas elas não são más. São vítimas da falta de assistência médica aos portadores de transtornos mentais. Devemos praticar a solidariedade e corrigir as nossas deficiências na assistência médica e social, que se estendem a grande parte das elites intelectuais e financeiras do Brasil. Apenas a religião e as normas sociais não são suficientes para orientar os transtornados. É preciso mais do que isto, com tolerância e assistência médica. “... as ideias falsas e fictícias, como tais, nada nos podem ensinar sobre a essência do conhecimento, a qual deve ser procurada nas propriedades positivas...”, Spinoza. “Em geral a crítica não é ciência: é um ofício em que se precisa mais de saúde que de espírito, mais trabalho que capacidade, mais hábito que gênio. Se vier de um homem que tem menos discernimento que leitura, e se exerce sobre certos capítulos, corrompe os leitores e o escritor”, La Bruyère.

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