Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
O Senhor Gilmar Mendes ao desrespeitar os cidadãos que elegeram o governo ignora os seus limites e deveres como Ministro do Supremo Tribunal Federal. A sua arrogância e desrespeito para com as decisões do eleitor brasileiro, que deseja o combate a corrupção; porém é, em sua maioria, responsável pela eleição do atual governo, intenta contra a ordem constitucional e incita a convulsão social. Lamento pelo Estado Democrático de Direito, mas tenho absoluta certeza de que o senhor Gilmar Mendes irá descobrir que os seus poderes como Ministro do STF foram outorgados pela aprovação do seu nome pelo Senado Federal e pela nomeação realizada por quem ocupava a presidência da República, no seu caso o presidente FHC. Com esta descoberta constatará que o povo e somente o povo, que elege o governo pode exercer o poder absoluto. Portanto, o povo tem o poder absoluto para fechar o Congresso, destituir o presidente e escorraçar o Gilmar Mendes do STF. E se o povo aceitar a convocação do Gilmar Mendes para a deflagração do enfrentamento entre vencedores e derrotados nas últimas eleições, que ele não venha a ser o primeiro a sentir o peso do poder da cidadania, porque o seu sofrimento em público não permitirá complacência e a tolerância da maioria do povo. Como disse Rousseau: “Se o soberano quiser governar, ou se o magistrado quiser legislar, ou se os vassalos recusarem obedecer, a desordem sucederá à regra, a força e a vontade não mais agirão de acordo, e o Estado, uma vez desunido, tombará no despotismo ou na anarquia”. “Suponho nesta altura haver já demonstrado que não existe no Estado nenhuma lei fundamental que não possa ser revogada, nem mesmo o pacto social; porque, se todos os cidadãos se reunissem com o fim de romper esse pacto, ninguém poderia duvidar de que tal rompimento não fosse legítimo”. “A inflexibilidade das leis, que as impede de se ajustarem aos acontecimentos, pode, em determinados casos, torná-las perniciosas, e causar, por elas, a perda do Estado num momento de crise”. “Ora, desde que a força do governo continue a ser do Estado, em absoluto não havia; de onde se segue que, quanto mais ele usa essa força sobre seus próprios membros, menos força lhe resta para agir sobre todo o povo”. “Na realidade, as leis sempre úteis aos que possuem bens, e prejudiciais aos que nada tem: de onde se conclui que o Estado social não é benéfico aos homens, enquanto não tiverem todos, alguma coisa, e nenhum deles o tenha em excesso”.
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