Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores,
ResponderExcluirMembros do Poder judiciário sempre dizem que este Poder precisa ser provocado para analisar uma ação ou fato e se pronunciar, como forma de justificar imaginável omissão no desempenho de suas atividades, como operadores das leis e não da vontade pessoal ou da sua análise subjetiva.
No caso da interferência do STF no funcionamento do Poder Legislativo não havia sequer um fato concreto para ser analisado. O que o legislativo fazia era discutir sobre matéria de interesse político. Assunto que não havia chegado sequer ao Senado, que é uma casa revisora. É para isto que ela existe. Mesmo antes de qualquer consulta ao Senado o STF, não importa por um ou por todos os seus membros, porque o ato foi realizado em nome e por força do STF como instituição, paralisa as atividades do Congresso para discutir e decidir sobre assunto de princípio estritamente político (enquanto não se consolidasse), tanto que há séculos se faz essas discussões sem interferência do STF.
Fazer-se de vítima para submeter o próximo ou as demais instituições aos seus interesses ou interpretações não pode ser uma prática admitida pelo Estado e, muito menos, pela sociedade.
Esta prática conduzirá fatalmente a subversão dos poderes constitucionais, com o STF tomando as mais draconianas decisões sob a alegação de que qualquer reação em contrário será uma retaliação ao Poder Judiciário, quando nem mesmo legitimidade tem para tal alegação.
Desta forma, o STF se transformará em uma instituição intocável e incontestável diante de qualquer decisão tirana, que possa tomar. Esta experiência já foi vivida no Brasil e em 621 A.C., quando os aristocratas concederam poderes a Drácon para que este publicasse as leis draconianas, considerado o primeiro código ateniense.
A concessão para este absurdo de por o STF sobre as demais instituições do Estado brasileiro está sendo articulada principalmente pelos aristocratas da mídia e seus simpatizantes contra a democracia brasileira, que ainda está em seus primórdios. São “Carlos Lacerda” com uma nova roupagem e estratégia na tentativa de interromper o processo democrático brasileiro, utilizando-se da truculência e possíveis interesses políticos de alguns ministros do STF para assumir, outra vez, o poder sem a necessidade de eleições livres e democráticas, decididas pelos representantes da sociedade, pois vivemos uma democracia representativa, é assim que o povo se pronuncia e não através de intocáveis do judiciário, que pouca ou nenhuma afinidade tem com o povo.