Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sábado, 3 de novembro de 2012
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Senhores!
ResponderExcluirÉ consenso que a mídia brasileira tornou-se o maior reduto de cínicos e hipócritas no Brasil. A mídia, não é de hoje, noticia como algo relevante da democracia a negociação do Poder Executivo com o Congresso. Ela Cunhou as expressões “é dando que se recebe”, Troca-troca, governabilidade, etc para justificar a prática. Porém, nunca denunciaram esta prática como crime. Somente quando um governo constituído pela classe média e trabalhadores, liderado por um metalúrgico, negociou apoio ao governo com o Congresso nos moldes criados pelas classes aristocráticas, que se reversavam no Poder, é que a mídia passou a considerar crime passível de punição exemplar. Além disso, existem os interesses de grupos privilegiados prejudicados em seus direitos, garantidos, com a aprovação da reforma previdenciária, que desejam reverter às mudanças, transformando a negociação e, portanto, a votação em crime. Fato que pela lógica anula a aprovação da Lei que resultou nas alterações previdenciárias. Claro se houve crime, o produto do crime não pode ser validado pela mesma Corte que condena “os criminosos” responsáveis pela aprovação desta “Lei” senão reafirma-se a expressão que o crime no Brasil compensa afinal o produto do crime continua sendo cômodo aos criminosos. A mídia e todos os interessados, em anular a reforma da Previdência, não querem admitir que existisse como existe, uma realidade que levou o governo a negociar com o Congresso para resolver o problema da Previdência e outros que reformaram o Brasil. O cinismo e a hipocrisia se revelam, em maior grau, quando a mídia silencia sobre este caso e finge desconhecer que em democracias capitalistas negócios são realizados mediante interesses contrários e mediados pelo dinheiro. Não há outro meio de realizar trocas ou negócios no mundo capitalista que não seja mediado pelo dinheiro, mesmo na política. Simulam acreditar que é possível se fazer negócios desta natureza seguindo as regras da legislação eleitoral e o Código Administrativo ou que é possível fazer política em restrito respeito a ética, mesmo a filosofia provando que ética e política não se misturam porque são incompatíveis ao raciocínio humano. Por esta razão, os negócios em política foram e continuarão sendo realizados mediante a troca monetária. Não há outro método, nem mesmo no mundo desenvolvido. O que se pode fazer é legalizar, também, estes negócios por meio do fortalecimento dos Partidos Políticos, que permitirá ao Poder Executivo negociar a um custo menor para o Estado, pois o fará com poucos interlocutores e não com cada parlamentar e a criação de uma lei específica para o lobby. O cidadão brasileiro consciente não pode fazer parte deste circo da mídia, onde há crime, mas o produto do crime é legal porque do contrário afetará os interesses da própria mídia, que terá de contribuir mais para a Previdência Social. Aposentados, ganhando 100, 200 mil, terão de ser indenizados. A conclusão desta ação não pode ser outra senão a de que a Lei que resultou do crime que levará os réus a prisão é ilegal e as suas aposentadorias serão revistas e atualizadas. Este é um testemunho, seguido de prova incontestável, para anular a votação que foi induzida por “criminosos”. É ou não é. As explicações jurídicas não passarão de sofismas.
Um firme e forte abraço a todos.