Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Folha.com - Poder - Dilma defende PC do B e diz não ter pressa sobre caso Orlando - 20/10/2011
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A sociedade brasileira não pode se deixar levar por interesses ocultos. Uma coisa é corrupção ou putrefação, ou ainda, desonestidade. A língua portuguesa tem inúmeros sinônimos, mas isso não significa sentido igual. O eleitor brasileiro tem direito e razão em condenar os Partidos Políticos e as instituições brasileiras que não querem contribuir para a aprovação de meios legais e transparentes ao financiamento de campanha. Por outro lado, não tem o direito ou razão para execrar ou abominar as práticas subjetivas de financiamento de candidatos e campanhas eleitorais. Caixa dois ou caixa preta é a regra com a qual a nossa democracia trabalha. É uma prática bem conhecida dos eleitores mais conscientes. A hipocrisia e desfaçatez de alguns políticos e de instituições que participam da vida política brasileira ou que se beneficiam da publicidade eleitoral e/ou oficial não podem pôr uma cortina de fumaça para esconder a realidade em benefício próprio. Dessa forma, o político ou partido que tem um caixa dois ou caixa preta e paga aos meios de comunicação para fazer a sua propaganda repassa o fruto da ilegalidade, fazendo dos meios de comunicação um instrumento de conivência, que é esquecido quando alguma instituição política ou um político é denunciado como adepto de práticas supostamente irregulares. É hora de acabar com o cinismo e mudar a regra do jogo político no Brasil. É aprovar o financiamento público de campanha e mais o financiamento de particulares, dando à Justiça Eleitoral os meios e os argumentos concretos para punir os que não seguirem a regra igual para todos. Isto porque, hoje a regra que prevalece para da todos está em boa parte camuflada. A partir daí a Justiça terá condições concretas para punir quem não se adequar, sem receio de fazer discriminação na aplicação da Lei, e porque o exercício da política não estará condicionado à prática obscura utilizada por cerca de 90% dos interessados e participes deste processo político, arcaico e prejudicial ao exercício da lei, da moral, da ética e dos costumes.
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