domingo, 5 de fevereiro de 2017

Queda da inflação esquenta debate sobre eficácia dos juros altos no país - 05/02/2017 - Mercado - Folha de S.Paulo

Queda da inflação esquenta debate sobre eficácia dos juros altos no país - 05/02/2017 - Mercado - Folha de S.Paulo

Um comentário:

  1. Amigo Edson Barbosa. Quando você se refere a matéria jornalística sobre a ‘A queda da inflação esquenta debate sobre eficácia dos juros altos no país de André Lara Resende e diz: “👆atual celeuma dos economistas emplumados serve pra ter uma ideia do quanto a Economia não se trata de ciência pura, MAS ESSENCIALMENTE DE CONHECIMENTO EMPÍRICO. Físicos quando debatem a relação entre força e massa, todos dão a mesma resposta. Isso é ciência sólida. Não é preciso haver uma votação. Já no caso dos juros, é feita uma votação no conselho de política monetária para definir o quanto aumentar ou diminuir. Não se engane pelo véu matemático que alguns economistas dão ao seu trabalho para parecer mais sólido. No fundo, existem poucas certezas em economia. A economia está para a física como a astrologia está para a astronomia. E priu!”, você de forma equivocada, por não saber certamente o que é ciência ou saber muito pouco de como se faz ciência, acaba por produzir ainda mais desconhecimento. O físico ou economista não e cientista ou fazem ciência. Quem faz ciência é cientista. São doutores preparados para pesquisar e produzir Teorias. Quando se fala de ciências é preciso saber no mínimo o que é ciência. A economia está para a física como a ciência está para a metodologia, quando se discute o que é ciência e quais são as ciências. É preciso saber e ter conhecimento intelectual e formal para falar de ciência. Para ser mais claro: Economia não é assunto de técnico ou operador, é matéria para pensador e cientista. Mesmo o bacharel em economia só sabe exercer a profissão se for capaz de pensar metodicamente, ou seja, seguindo os métodos científicos. Por isso, você encontra divergência entre pessoas com diploma de economista. Um diploma não forma economista, assim como um diploma de filosofia não forma um filósofo. Se na física e na engenharia, que são profissões essencialmente práticas ocorrem divergências, imagine em ciência que exige pensamento para a solução de problemas. O Brasil tem muita gente formada em filosofia, mas nenhum filósofo. Não confunda alho com bugalho. Muitos falam de matemática como se fossem matemático, outros falam de engenharia como se fossem engenheiros e outros falam de economia como se fossem economistas. Porém, o matemático, o engenheiro e o economista graduados não são cientistas, são meros técnicos sem conhecimento necessário para ser cientista, mesmo que esses conhecimentos sejam científicos. Mas para que a falta de saber não se propague irei dar detalhes de por que a economia é uma ciência. Só aprende quem ama o conhecimento. Quem faz da falta de conhecimento intelectual seu ponto forte para impressionar jamais saberá diferenciar a técnica da ciência e a ciência da prática. A economia, assim, como a física, é ciência, pois ambas se utilizam do método científico, isto é, de regras pré-definidas para o desenvolvimento de uma pesquisa. A física, por exemplo, tem como observação os fenômenos físicos da natureza. A economia tem como observação o comportamento do homem e da sociedade diante dos fatos e fenômenos econômicos. As ciências econômicas se desenvolvem por meio do método científico, que é composto por cinco fases: 1. Observação de um fato econômico, fase em que são detectados os problemas 2. Formulação de hipótese, possíveis respostas. 3. Argumentação, com a busca de conhecimento nas diversas áreas e autoridades sobre economia 4. Estabelecimento de uma tese ou comprovação de hipótese 5. Teoria ou conjunto de teses que explica o fato econômico. Não dissemine ainda mais ignorância em um Brasil de analfabetos e analfabetos funcionais.
    Amigo Edson. Caso tenha dúvidas sobre as divergências na física leia sobre as teorias de Isaac Newton e Albert Einstein, mas precisamente sobre a Lei da gravidade e a Teoria da relatividade.

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