Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Segundo Chomsky, a história americana mostra que na maioria das vezes as agências reguladoras foram incentivadas ou criadas pelas próprias empresas do setor, para proteger seu oligopólio da entrada de novos competidores. Para a estratégia funcionar, o lobby das empresas em Washington tem papel central, pois é através dele que as companhias conseguem aprovar leis de seu interesse. Quando o financiamento privado de campanha é permitido por lei, como acontece nos Estados Unidos, as leis são escritas a favor da plutocracia, que através de seu poder econômico elege deputados e senadores alinhados com seus interesses particulares controlando assim os rumos do país. A última crise econômica, em 2008, mostrou bem porque é importante para a plutocracia controlar os reguladores. Num sistema verdadeiramente capitalista, as crises econômicas acabariam com os investidores que fizeram escolhas de alto risco. Mas não é isto que a elite quer. A plutocracia quer um capitalismo de mentirinha, com um Estado-babá sempre pronto para socorrê-la nas crises causadas por elas mesmas, enquanto a conta, é claro, fica para a classe média e os pobres (Carlos Eduardo, editor do Cafezinho).
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