Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores.
ResponderExcluirOs cateis buscam controle do nível de produção (bens e serviços) e das condições de venda; fixação e controle de preços; controle das fontes de matéria-prima (cartel de compradores) (e mão de obra); fixação de margens de lucros, (salários) e divisão de territórios de operação. Paulo Sandroni)’. Formaram-se no mercado de trabalho brasileiro por consequência da omissão das instituições brasileiras, que permitiram a alguns grupos profissionais transformarem os seus órgãos de representação profissional em extensões do Poder Público, em substituição as responsabilidades do Ministério da Educação e do Ministério do Trabalho e Emprego. Agem como empresas de intermediação de emprego e serviço. O pior desta omissão das instituições brasileiras públicas e privadas é o dano que isto vem causando a economia brasileira. Isto porque, a produção de bens e serviços e os investimentos se arrastam por falta de profissionais habilitados para executar as ações e atividades exigidas pela indústria, comércio e governos. Quando a sociedade é informada de que a iniciativa privada ou governo só gastou um percentual mínimo do orçamento previsto para a execução de determinadas ações públicas ou privadas não significa que faltou dinheiro ou decisão, como alguns costumam insinuar. A verdade concreta é que falta profissionais para a elaboração e execução dos projetos e gestão para viabilizar a aplicação dos recursos financeiros, profissionais e materiais. É impressionante a falta de projetos e profissionais para se construir ou gerir qualquer coisa no Brasil. Não é possível construir uma economia forte sem os profissionais habilitados para o exercício da profissão e capazes de aprender com a prática e se desenvolver. O argumento de que falta qualificação adequada é falacioso; haja vista que, sem exceção um profissional não sai de um curso, por melhor que seja, pronto e qualificado para o exercício da profissão. Qualquer profissional precisa da prática e muitos anos de trabalho para se qualificar. Somente os malandros, trapaceiros e corruptos tentam desfazer esta realidade, alguns argumentando que estão em defesa da sociedade ou do cidadão. Quando leio ou escuto que as instituições de representação dos médicos estão contra a importação de médicos para o Brasil, constato o enorme mal que causa a omissão de alguns governos brasileiros. Quando afirmo isto, não quero me referir apenas aos profissionais da medicina porque esta deficiência de pessoal habilitado não está apenas neste ramo do conhecimento profissional. Esta escassez é constatada na engenharia, na administração, na contabilidade, na biologia, no comércio internacional, no direito, na economia, etc. É tarde, mas não se pode adiar ainda mais a decisão e a execução de um programa para importar profissionais habilitados para a indústria, o comércio, a medicina, as ciências, a educação, etc. Caso contrário, o crescimento e o desenvolvimento econômico brasileiro estagnarão. Enquanto os governos brasileiros não viabilizarem este processo, o Brasil corre o risco de nunca ser um Estado desenvolvido. A história internacional prova que todas as nações que se desenvolveram utilizaram-se da importação de profissionais, inclusive a economia norte-americana. Consta da História brasileira que para suprir a necessidade de engenheiros no Brasil quando do início da sua industrialização foram importados técnicos de engenharia de nível médio e práticos, que passaram a atuar no território brasileiro como engenheiro. Tanto é verdade, que os registros da área de engenharia têm a numeração acrescida de um “D” para indicar que o profissional tem diploma, separando-o dos técnicos de nível médio importados, que foram habilitados como engenheiros, por mera referência histórica.