sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Carta Maior - Mauro Santayana - Um estado policial

Carta Maior - Mauro Santayana - Um estado policial

Um comentário:

  1. Senhores! Não é imaginação. Não é ilusão. Não se trata da teoria da conspiração. É uma realidade. Diante dos protestos da sociedade contra a prática institucionalizada da roubalheira no Brasil, que vem desde a sua descoberta, estão tentando impedir a reação da sociedade à ladroagem brasileira com a instalação da democracia policialesca ou um Estado Policial. Querem iniciar pelo Estado de Pernambuco por acreditar ser mais fácil diante de uma sociedade pobre e pequena em número de cidadãos. Evocar o parágrafo III do Art. 5º da Constituição Federal para justificar prisão de mascarados em protestos civis e democráticos, mesmo que não esteja praticado nenhum ato criminoso, é querer abusar da inteligência humana. Logo um parágrafo do Artigo 5º da Constituição, o mais violentado pelas autoridades brasileiras e suas instituições, inclusive as do STF. Por citar o STF é notória a tentativa de obter o apoio desta instituição para violar ainda mais os direitos do cidadão brasileiro e do Estado brasileiro. Por um ex-ministro do STF para garantir que a prisão de um manifestante pelo simples fato de estar mascarado é constitucional é outra forma de abusar da inteligência humana, em especial, a inteligência do cidadão brasileiro que conhece perfeitamente a credibilidade política do STF. A sociedade não está questionando a corrupção, como procura insinuar e persuadir o STF. Corrupção existe em toda parte do Mundo. Esta realidade a sociedade consegue conviver com ela. O que a sociedade brasileira está questionando é a roubalheira. No Brasil não é a corrupção ativa ou passiva que deteriora o Estado é a roubalheira. É o fato de se encontrar instaladas em quase todos os setores públicos e da iniciativa privadas verdadeiras e consolidadas quadrilhas, que surgiram do aparelhamento do Estado e da vida civil pela prática política adotada na “República Brasileira” e pela omissão e conivência em alguns casos do Poder Judiciário. Corrupção é o ato ou efeito de se corromper, oferecer algo para obter vantagem em negociata onde favorece uma pessoa e prejudica outra. Tirar vantagem do poder atribuído. Corrupção vem do latim corruptus, que significa "quebrado em pedaços". O verbo corromper significa "tornar se podre". Este procedimento é mundial e diferente do que ocorre no Brasil que é a roubalheira, através da constituição de quadrilha. Roubo é o ato de subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outro, mediante grave ameaça ou violência a pessoa (ou não), ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. Isto é o que de fato ocorre no Brasil diariamente e em todos os campos da vida nacional e institucional. Isto é o que destrói o Estado e a sociedade.

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