quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Tenho certeza que Humberto e João Paulo são os melhores para o Recife | Humberto prefeito - YouTube

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Um comentário:

  1. O RECIFE E SEUS DESCAMINHOS HISTÓRICOS
    É fundamental manter o Recife no caminho do sucesso!
    Não podemos retroceder e por o Recife nos caminhos da tentação e do sinistro!
    Quem leu ou ler a Formação Econômica do Brasil de Celso Furtado percebeu ou entende que Pernambuco e Recife trilharam caminhos tortuosos desde a descoberta do Brasil, seguindo as lideranças de Minas Gerais, até 1981. Este foi o caminho da miséria de Pernambuco, Recife e do Nordeste, promovendo a nossa subserviência política e cultural e o enriquecimento do sul e sudeste. Não podemos ignorar quem nos tirou da escravidão regional. Não podemos retroceder em nome da ilusão e de promessas sonhadoras, irreais.
    Ao escrever sobre a gestação da economia cafeeira Celso Furtado descreve: “(...)A cidade do Rio representava o principal mercado de consumo do país e os hábitos se haviam transformado substancialmente a partir da chegada da corte portuguesa. O abastecimento desse mercado passou a constituir a principal atividade econômica dos núcleos de população rural que se haviam localizado no sul da província de Minas como reflexo da expansão da mineração. O comércio de gêneros e de animais para o transporte desses constituía nessa parte do país a base de uma atividade econômica de certa importância, e deram origem à formação de um grupo de empresários comerciais locais. (...)Na época de formação da classe dirigente açucareira , as atividades comerciais eram monopólio de grupos situados em Portugal ou na Holanda. As fases produtiva e comercial estavam rigorosamente isoladas, carecendo os homens que dirigiam a produção de qualquer perspectiva de conjunto da economia açucareira. As decisões fundamentais eram todas tomadas da fase comercial. Assim isolados, os homens que dirigiam a produção não puderam desenvolver ema consciência clara de seus próprios interesses. Com o tempo, foram perdendo sua verdadeira função econômica, e as tarefas diretivas passaram a constituir simples rotina executada por feitores e outros empregados. Compreende-se, portanto, que os antigos empresários hajam evoluído numa classe de rentistas ociosos, (...), cuja expressão final será o patriarca bonachão que tanto espaço ocupa nos ensaios dos sociólogos nordestinos do século xx.”
    Não devemos e não podemos repetir os fatos históricos que tanto mal trouxe aos povos nordestinos e, em especial, aos pernambucanos, recifenses, que integravam o conjunto de capitanias mais desenvolvidas do novo mundo.

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