Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores.
ResponderExcluirEste processo é assunto para profissionais do Direito; porém, como cidadão brasileiro, observo e concluo que falta percepção e há precariedade em relação ao profissionalismo no Brasil.
A mídia com medo de ser regulada, coisa que acontece em qualquer país sério ou em qualquer sociedade desenvolvida e consolidada, e parte rancorosa do Poder Judiciário em razão das mudanças que foram introduzidas na estrutura do judiciário pelo governo Lula, como por exemplo, a criação dos Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público, aprovada pelo Congresso nacional, procurar aparentemente a retaliação e o revanchismo com divulgação e acusação que não correspondem aos fatos analisados e em ação de julgamento.
Desconheço qualquer tese científica ou técnico-profissional que requeira mais de cinquenta mil páginas para a sua comprovação ou mais de seis meses de leitura para a sua compreensão, como é o caso desta ação em julgamento, fato realçado pelos próprios juristas envolvidos diretamente no processo. É um despautério ou disparate. E, no final apresenta como prova a palavra do acusador ‘oficial’ como o destaque de todo o conteúdo descrito e lido. Foi uma conclusão insana em função da falta de materialização de provas. O testemunho é tão confiável para a justiça que não serve de prova em vários casos de julgamento jurídico. Há inúmeros casos de nulidade do testemunho. Entre os casos de pouca ou pouquíssima credibilidade está o testemunho a favor do réu por um familiar ou o testemunho contrário de um inimigo político ao seu adversário. O pior de todo esse imbróglio deu-se na acusação a seguir: “O autor intelectual, quase sempre, não fala ao telefone, não envia mensagens eletrônicas, não assina documentos, não movimenta dinheiro por suas contas, agindo por intermédio de `laranjas'. A prova da autoria do crime não é extraída de documentos ou de perícias, mas essencialmente da prova testemunhal, disse”. É o caos da lógica, mesmo a jurídica científica ou não.
A sociedade brasileira, onde podemos encontrar cidadãos de bom censo e capacidade crítica, deve está perplexa não apenas pelo que assistiu, mas pelo fato de ter de concordar com o Senado Americano e órgãos da ONU sobre a necessidade de uma profunda reforma no Judiciário brasileiro. Não por causa de salários individuais que ultrapassam a soma dos R$ 200 mil reais, mas pela falta de isenção ou de imparcialidade em julgamentos ou inconsistência versus incompetência propalada pela OAB, que reflete a contínua degradação do pilar central de uma democracia.